01/06/2023

OMS - DEIXE AS NOSSAS CRIANÇAS EM PAZ

Por que a OMS está sexualizando as crianças?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) parece estar determinada a sexualizar as crianças há mais de uma década.

Um guia contendo orientações da OMS sobre “educação sobre sexualidade”, lançado para políticos e especialistas em educação europeus, em 2010, se mostrou muito influente. Ele afirma que “a educação em sexualidade começa no nascimento”. E insiste que até mesmo crianças muito novas devem ser encorajadas a “fazer perguntas sobre sexualidade” e “explorar [suas] identidades de gênero”. Partes dele são realmente assustadoras. Por exemplo, ao afirmar que as crianças de 4 anos ou menos devem aprender sobre “prazer e satisfação ao tocar o próprio corpo” e sobre “masturbação na primeira infância”.

Como o Telegraph afirmou neste fim de semana, as orientações foram traduzidas para diversas línguas europeias e promovidas em eventos nacionais e internacionais. E foram citadas diretamente pelo governo do País de Gales antes da implantação de seu currículo de educação sexual obrigatório nas escolas no ano passado.

O propósito do guia da OMS, que foi prontamente adotado por autoridades de educação e saúde nos últimos dez anos, aproximadamente, não é a educação — é a doutrinação. Isso fica claro pela ênfase que a OMS dá à “educação sobre sexualidade”, em vez do que costumava ser conhecido como “educação sexual”. Existe uma diferença importante entre os dois termos. Enquanto a educação sexual envolve ensinar às crianças sobre sexo e reprodução humana, a “educação sobre sexualidade” tem como foco identidade de gênero e sexual. Como parte da “educação sobre sexualidade”, as crianças não estão aprendendo fatos da vida. Elas estão aprendendo uma ideologia altamente contestada.

O guia da OMS afirma que a identidade de uma criança é definida por sua sexualidade. Na verdade, isso é uma projeção das obsessões adultas sobre sexo e gênero nas crianças.

A tentativa da OMS de sexualizar as crianças já seria ruim por conta própria. O que torna as coisas piores é que ela tem sido promovida sem o conhecimento dos pais. Para os especialistas, pelo jeito, isso é uma coisa boa. Em um artigo acadêmico de 2018, o educador sexual Evert Ketting celebrou o surgimento da “educação para a sexualidade” na Europa como uma “revolução silenciosa”. E celebrou o fato de que “essa mudança importante e revolucionária” está ocorrendo “despercebida e basicamente não documentada”.

Os defensores da educação sobre sexualidade estão desorientando e perturbando as crianças. E as estão mergulhando em uma crise de identidade desde os seus primeiros anos

Não vamos nos enganar: a OMS, diversas ONGs e toda uma gama de políticos estão doutrinando os jovens sorrateiramente. E estão travando uma guerra cultural nos bastidores. Por isso, uma ONG que apoia a “educação sobre sexualidade” chegou até a chamá-la de “um veículo para mudança social”. E afirmou que, por meio do avanço da ideologia de gênero nas escolas, “temos uma oportunidade de ouro de promover uma mudança cultural” e desmontar “sistemas de poder, opressão e desinformação”. Ela chega a dizer que a “educação sobre sexualidade” pode ajudar a destruir a “supremacia branca”.

Está claro que essa revolução silenciosa não está sendo motivada por uma preocupação com a educação e o bem-estar das crianças. Na verdade, ela está sendo motivada por um desejo de mudar as atitudes e os valores da sociedade, e está usando as crianças para fazer isso.

Essa exploração dos mais jovens para fins políticos está causando sérios danos. Os defensores da educação sobre sexualidade estão desorientando e perturbando as crianças. E as estão mergulhando em uma crise de identidade desde os seus primeiros anos.

A sociedade adulta precisa lutar contra essa campanha de doutrinação silenciosa.

Revista Oeste

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