Emenda para a Covaxin é de Aziz e Randolfe, diz presidente
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin foi de autoria dos senadores da CPI da Pandemia.
A declaração foi feita, nesta segunda-feira (28), em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
Bolsonaro citou os senadores Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renildo Calheiros (PC do B-PE), irmão de Renan Calheiros (MDB-AL):
“Inventaram a corrupção virtual, né? Não recebemos uma dose, não pagamos um centavo. Mas a emenda para a Covaxin veio deles, Randolfe como relator, do irmão do Renan e do próprio Omar Aziz.”
Bolsonaro se referia as emendas a MP (medida provisória) 1026/2021, de fevereiro deste ano.
Após ser alvo de críticas nas redes sociais por estar envolvido com a formulação da MP que está sendo utilizada para a acusar o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, de corrupção, Randolfe despistou:
“O problema não é a MP, é a emenda que o deputado Ricardo Barros apresentou na Câmara para favorecer a vacina indiana (Covaxin). A MP que relatei autoriza IMPORTAÇÃO, não autorizava o Governo a superfaturar vacina.”
O chefe do Executivo ainda afirmou que nenhuma dose foi comprada e que o preço acertado pela Covaxin foi praticado em outros países.
“Nada fizemos de errado”, disse Bolsonaro, afirmando que não tem como saber o que acontece em cada ministério, mas que confia em seus ministros.
Renova Mídia
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