27/02/2021

EUA: FÉ E LIBERDADE SÃO ATROPELADAS POR AGENDA LGBT

EUA avançam com agenda LGBT mas atropelam fé e liberdade

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, sob forte oposição dos republicanos, a chamada Lei de Igualdade. O projeto foi aprovado por 224 votos a 206 – três republicanos apoiaram a iniciativa democrata. Em linhas gerais, a Lei de Igualdade promove o equivalente à ideologia de gênero no Brasil.

São defendidas pautas como a permissão para pessoas de sexo biológico masculino competir em times femininos, caso se identifiquem com o gênero feminino – o que já pode ser visto com atletas transgêneros competindo em disputas do gênero em que se identificam.

Outro ponto da Lei da Igualdade afirma que a não aceitação do estilo de vida da comunidade LGBT implica necessariamente em discriminação. Na prática, isto significa que o público LGBT terá direito ao casamento nos moldes tradicionais, abrindo brecha para que as igrejas – independentemente da religião – sejam obrigadas a celebras este tipo de união, contrariando seus próprios dogmas. O mesmo se estende a médicos, que não poderão negar a execução de procedimentos, como as redesignações de sexo, mesmo que isto vá contra suas crenças.

Segundo a conselheira sênior da ONG Aliança em Defesa da Liberdade (Alliance Defending Freedom), Denise Harle, o projeto retira direitos fundamentais de outros grupos sociais em detrimento das minorias.

– Podemos ver que isso imediatamente retiraria os americanos religiosos e as meninas e mulheres de nossos direitos iguais – disse Denise Harle, conselheira sênior da Alliance Defending Freedom, à CBN News.

Ainda segundo Harle, este tipo de política já deu errado em outras lugares.

– No Alasca, a cidade de Anchorage tinha uma lei como esta e puniu um abrigo religioso para mulheres agredidas sem-teto e realmente os forçou a permitir que homens biológicos, que se identificavam como mulheres, dormissem e trocassem de roupa ao lado dessas mulheres, a maioria das quais foram vítimas de estupro e tráfico sexual e, realmente, [o abrigo] foi processado sob a lei, tentando fechar este abrigo cristão – explica.

Harle também lembrou que a Lei de Igualdade impõe a subjetividade das normas, que passarão a ser interpretativas. A questão já havia sido levantada pelo senador James Lankford.

– Se eu for para uma entrevista de emprego e não for contratado, posso processar aquele empregador porque percebo que eles pensavam que eu era gay e, por isso, não me contrataram. Não tenho de provar nada. É simplesmente baseado na minha percepção ou crença – disse Lankford, durante discurso em julho passado.

Nenhum comentário: