Médico que descobriu o ebola alerta para vírus mortais que ainda estão por vir
Kinshasa, República Democrática do Congo – Apresentando os primeiros sintomas de febre hemorrágica, a paciente senta-se calmamente em sua cama, tentando acalmar duas crianças pequenas desesperadas para fugir do quarto de hospital em forma de célula. A cena acontece em Ingende, uma cidade remota na República Democrática do Congo (RDC).
A mãe e as crianças aguardam o resultado de um teste de ebola.
A paciente só pode se comunicar com seus parentes por meio de uma janela de observação de plástico transparente. Sua identidade é secreta, para protegê-la de ser condenada ao ostracismo por moradores locais com medo de uma infecção por ebola. Seus filhos também foram testados, mas, por enquanto, não apresentam sintomas.
Existe uma vacina e um tratamento para o ebola, que diminuíram a taxa de mortalidade do vírus.
Entretanto, a questão na cabeça de todos ali era: e se essa mulher não tiver ebola? E se, em vez disso, ela for a paciente zero da “Doença X”, a primeira infecção conhecida de um novo patógeno que poderia varrer o mundo tão rápido quanto a Covid-19, mas com a taxa de mortalidade de 50% a 90% do ebola?
Isso não é coisa de ficção científica. É um medo científico, baseado em fatos científicos.
“Todos nós devemos ter medo”, disse o médico da paciente, doutor Dadin Bonkole. “O ebola era desconhecido. A covid era desconhecida. Temos que ter medo de novas doenças. "
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