“Ainda é pouco”, diz pai de Rhuan sobre condenação de assassinas
Maycon Douglas Lima de Castro, pai de Rhuan Maycon da Silva Castro, diz que a família ainda está profundamente afetada pelo assassinato da criança, morta em maio do ano passado pela mãe do menino e a companheira dela.
“É bem complicado. Sempre estamos relembrando… É como um filme tudo isso”, lamentou o homem, que mora no Acre, em entrevista ao Metrópoles.
“Só de lembrar [dele] já fico sem palavras. Não tem outra forma, senão trabalhar e sobreviver com a dor”, destacou.
Ao longo desta quarta-feira (25/11), ele aguardou com expectativa o fim do julgamento da ex-mulher, Rosana Auri da Silva Cândido, e da companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago. As duas mulheres tiraram a vida do menino, então com 9 anos, de forma brutal. Assassinas confessas, elas foram julgadas nesta quarta, no Tribunal do Júri de Samambaia.
Rosana foi sentenciada a 65 anos, 8 meses e 10 dias de reclusão. Kacyla, a 64 anos, 8 meses e 10 dias. Ambas cumprirão a pena em regime fechado.
O caso chamou a atenção pela brutalidade. A dupla matou o menino a facadas e depois esquartejou o corpo de Rhuan, perfurou seus olhos e dissecou a pele do rosto. Elas também tentaram incinerar partes do corpo em uma churrasqueira, com o intuito de destruir o cadáver e dificultar o seu reconhecimento. A fumaça produzida pelo corpo carbonizado fez com que vizinhos do casal chamassem a polícia.
metropoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário