Dois papas, um cardeal e muitas dúvidas: padres devem casar?
Francisco e Bento |
Estão pesadas as intrigas do Vaticano, a reaparição conturbada do aposentado Bento XVI provocou situação inédita e o celibato sacerdotal está no centro
Irmãos, mas não camaradas: o alemão Ratzinger e o argentino Bergoglio têm ideias diferentes sobre o futuro nada brilhante da Igreja Vatican Media/Divulgação
É triste, mesmo para os não crentes, ver a força motriz da civilização ocidental, se apagar.
Como acontece com outros religiosos cristãos da África, ele é conservador em matéria de moralidade sexual e os mandamentos sobre a vida sacerdotal. Bispos da Igreja Anglicana na África, por exemplo, rejeitaram o sínodo que aprovou a ordenação de mulheres.
O representante mais próximo de Bento XVI , o arcebispo George Gänswein, disse que o nome dele deveria ser retirado como co-autor porque sua colaboração com o livro era limitada a um artigo.
O argumento usado para a ordenação de homens casados é a falta de padres na imensidão amazônica.
De forma geral, é considerada uma atitude progressista acabar com a exigência de que os sacerdotes consagrem a vida a Deus e abram mão, em nome de um apelo espiritual superior, dos apelos da carne.
As ortodoxas, da linhagem de um cisma como o dobro da idade, têm uma divisão interessante: os padres seculares casam-se, mas a hierarquia de bispos e patriarcas vem dos que se dedicam à vida monacal e ao celibato.
Um padre casado poderia ouvir em confissão sua própria mulher? Ou seus filhos? Ou genros e noras? E ainda por cima absolvê-los?
“Qualquer enfraquecimento desse elo colocaria em dúvida o magistério do Concílio (Vaticano Segundo) e dos papas Paul Vi, João Paulo II e Bento XVI.”
Ratzinger, um teólogo refinado e altamente espiritualizado, dizia mesmo antes de ser eleito papa que a Igreja se fragmentaria em núcleos não contínuos de fieis comprometidos e dedicados como os primeiros cristãos. Nada mais dos católicos da boca para fora.
headtopics.com
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