Câmara rejeita financiamento de campanha por empresas na reforma política
A Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira,
proposta para incluir o financiamento de campanha por pessoas físicas e
jurídicas para partidos e candidatos na Constituição, informou a Agência
Câmara Notícias.
A proposta recebeu 264 votos a favor e 207 contra, mas foi rejeitada
porque mudanças na Constituição precisam receber pelo menos 308 votos a
favor.
A constitucionalização do financiamento privado era defendida pelo
PMDB, partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). O
financiamento de empresas também é objeto de uma ação no Supremo
Tribunal Federal (STF), que já teve o voto de seis ministros contrários a
esse modelo.
Na noite de terça-feira, os deputados também rejeitaram todos os
modelos propostos de alteração no sistema de eleição de deputados e
vereadores.
As votações fazem parte da proposta de emenda à Constituição da reforma
política, que terá discussão retomada nesta quarta-feira.
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