Pizzolato diz que “prefere morrer” a cumprir pena em cadeia do Brasil
O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique
Pizzolato, afirmou nesta segunda-feira ao senador italiano Carlo
Giovanardi que “prefere morrer a descontar a pena por anos em uma
penitenciária do Brasil”.
Giovanardi, que é o chefe do partido Área Popular na
Comissão de Justiça do Senado, teve uma reunião com o brasileiro e seu
advogado, Alessandro Sivelli, e divulgou uma nota explicando os temas
debatidos entre eles.
O parlamentar pediu ao ministro da Justiça local, Andrea
Orlandi, que “revogue” a decisão de extraditar o acusado no processo do
Mensalão ao Brasil. Segundo Giovanardi, a medida “coloca em risco a
vida de Pizzolato, que se colocou a disposição de cumprir a pena na
Itália, mesmo com o legítimo pedido de revisão do processo em que foi
envolvido no Brasil”.
A decisão de Orlandi veio de encontro com o veredicto da
Corte de Cassação de Roma, em fevereiro, que reverteu uma decisão do
Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição. Na primeira sentença, a
vinda do ex-diretor ao País tinha sido negada sob argumento de que os
presídios nacionais não têm condições de manter a integridade física de
Pizzolato.
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