28/04/2015

ESQUECERAM DE MIM

‘PT foi protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção’

Senadora Marta Suplicy afirmou que, "mesmo após a condenação de altos dirigentes, sobrevieram novos episódios a envolver" partido. Foto: Divulgação Em carta em que pede sua desfiliação do PT, entregue aos diretórios do partido nesta terça-feira (28), a senadora Marta Suplicy diz que o papel “protagonista” do PT no que chamou de “um dos maiores escândalos de corrupção” é a razão principal para deixar o partido que ajudou a fundar.

A senadora destaca que é certo que “mesmo após a condenação de altos dirigentes, sobrevieram novos episódios a envolver sua direção nacional”, afirmou, sem citar os desvios na Petrobras e o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato.

Em documento protocolado hoje nos diretórios municipal, estadual e nacional do partido, a senadora diz sentir que os princípios e o programa partidário do PT “nunca foram tão renegados pela própria agremiação”.

Segundo ela, as investigações diárias que envolvem membros do partido são motivo não só de “indignação” como de “grande constrangimento”.

Marta disse ainda que o PT não parece interessado ou não tem condições de resgatar seu programa e se distanciou completamente de seus fundamentos.

A ex-petista acusa ainda a direção do PT de restringir e cercear seu desempenho nas atividades partidárias.

A senadora disse vivenciar “o mais difícil e o pior momento” de sua vida política e afirmou que vive hoje uma situação de constrangimento junto à bancada do PT e no Plenário do Senado.

O destino mais provável de Marta é o PSB, pelo qual deve disputar a Prefeitura de São Paulo no ano que vem contra o petista Fernando Haddad.

Segundo fonte do diretório estadual, o departamento jurídico do partido está avaliando o documento entregue por Marta e deve se pronunciar em breve sobre o assunto.

R7

Um comentário:

Anônimo disse...

O motivo real é o fato de ela ter perdido a indicação para concorrer a prefeitura de são paulo para Hadad entre outros. Como disse um dirigente Petista ela colocou a "carreira" política acima das prioridades do partido.