TRF do Rio nega pedido de prisão para o juiz do caso Eike Batista
OTribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF2) negou o pedido de prisão preventiva do juiz Flávio Roberto de
Souza feito na quarta-feira (11) pelo Ministério Público Federal. O
magistrado, que foi afastado de suas funções como titular da 3ª Vara
Federal Criminal, está sendo investigado pela Procuradoria Geral da
República por conduta irregular no processo contra o empresário Eike
Batista.
No dia 3 de março, a 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional
Federal do Rio decidiu afastar o juiz Flávio Roberto de Souza do cargo e
do processo que tem o empresário como réu, por manipulação do mercado e
uso indevido de informações privilegiadas.Todas as decisões tomadas
pelo magistrado foram anuladas, com exceção do bloqueio dos bens do
empresário.
No mesmo dia, uma junta médica formada por três médicos, reunida pelo TRF2, concedeu licença para o juiz até o dia 8 de abril.
No dia 26 de fevereiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por
decisão da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi,
havia decidido pelo afastamento do magistrado de todos os processos
relacionados ao empresário. O juiz foi flagrado dirigindo o Porsche
Cayenne que havia apreendido de Eike e admitiu ter guardado o veículo na
garagem do prédio onde mora, junto com uma Range Rover, do filho do
empresário, Thor Batista.
Recentemente, uma investigação realizada na 3ª Vara Federal Criminal do
Rio, onde o juiz era titular, identificou a falta de R$ 27 mil, US$ 443
e 1 mil euros. O dinheiro, que estava em um cofre, pertence ao
empresário.
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