22/07/2014

DIZÍMO TRABALHISTA

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Igreja Universal é condenada em R$ 555 mil por danos morais

Foto: Divulgação
Por decisão da Justiça do Trabalho, a Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a pagar R$ 555 mil por danos morais ao vigilante João Pereira de Aguiar, que trabalhou por mais de oito anos sem registro em carteira, férias e 13º salário de alguns anos. A decisão da 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho foi publicada na última terça-feira.

A entidade deverá pagar ainda férias integrais de 2008 a 2012 com o dobro do terço constitucional, férias proporcionais a nove meses de 2013 e terço constitucional, 13º salário de 2009 a 2012, 13º proporcional de 2013, aviso prévio indenizado, FGTS mais multa de 40%, descanso semanal remunerado do período não prescrito e adicional noturno por todo o contrato de trabalho.

O juiz substituto Carlos Antônio Chagas Junior condenou ainda a igreja ao pagamento de custos processuais no valor de R$ 12.551,81. O representante da Universal contestou o pedido do trabalhador, afirmando que o mero descumprimento dos direitos trabalhistas não são passíveis de gerar dano moral.

Em audiência, Aguiar alegou que a entidade sempre explorou a mão de obra de policiais militares e outros agentes públicos para se esquivar de pagar encargos previdenciários e tributários e que na necessidade de aumentar a renda para garantir o bem-estar de sua família, acabou tendo que submeter à exploração.
A igreja deverá cumprir espontaneamente a decisão no prazo de dez dias, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação. A decisão é passível de recurso.
Cedida / Degepol
Transações fraudulentas realizadas com o Haras Novo Mundo, localizado no município de Ielmo Marinho, teriam sido o motivo da morte do italiano, segunda acredita o delegado Raimundo Rolim
A Polícia Civil segue o trabalho para solucionar o assassinato de Enzo Albanese, buscando clarear os meandros da transação imobiliária que levaram à morte do italiano que trabalhava no ramo de imóveis. O delegado Raimundo Rolim, integrante da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) e responsável pelas investigações, ouviu quatro depoimentos de pessoas relacionadas ao caso na manhã de ontem (21). 

Os depoentes são ligados ao município de Extremoz, local onde teria sido engendrada a fraude descoberta por Albanese e que teria levado à sua morte. Três deles – João Soares de Souza, Gustavo Eugênio Costa de Souza e Paulo de Tarso Lopes – são ligados ao cartório do município e Victor Ciarlini Jaegge, sobrinho da governadora Rosalba Ciarlini, é chefe do Gabinete Civil de Extremoz, além de atuar como corretor de imóveis. “São todas pessoas ligadas de alguma forma aos negócios de Pietro Ladogana na cidade”, disse o delegado Raimundo Rolim.

O caso, como mostrou o NOVO JORNAL na edição do último domingo, de acordo com investigações de autoridades policiais do Rio Grande do Norte e da Itália, envolveria uma organização criminosa ligada à máfia italiana, que também estaria lavando dinheiro em terras potiguares através de negócios imobiliários comandados por Pietro Ladogana em sete empresas registradas no RN.Segundo as investigações policiais, Ladogana também seria o mentor do assassinato de Enzo Albanese, na noite do dia 2 de maio. Ele está preso em Civitavecchia, nos arredores de Roma-ITA, desde 30 de maio.
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