08/06/2024

RESUMO DE NOTÍCIAS


*Um estudo realizado por educadores físicos da China revelou os benefícios para a saúde do coração proporcionados por uma prática bastante comum nos dias de hoje: correr. Mais do que um simples exercício para muitas pessoas, a corrida de rua se tornou uma importante ferramenta para a manutenção de uma boa condição cardiológica. Para entender os benefícios da prática, a pesquisa conduziu 10 voluntários saudáveis, que foram instruídos a correr no mínimo 45 minutos, quatro vezes por semana. Após três semanas, foram coletados dados sobre a saúde cardíaca dos participantes. Os resultados mostram que todos mantiveram a frequência cardíaca entre 120-160, uma faixa considerada saudável, mesmo nos momentos mais intensos do exercício. As evidências levaram os especialistas a concluir que a prática regular da corrida, aliada à manutenção de uma frequência cardíaca dentro da faixa saudável, apresenta importantes benefícios para a saúde do coração. Por isso, se você deseja proteger seu coração e se beneficiar de uma melhor saúde geral, o hábito de correr pode ser uma atividade valiosa. Vale lembrar, no entanto, que qualquer atividade física deve ser realizada sob a orientação de profissionais qualificados e em conformidade com as limitações e necessidades do seu corpo.


*William Anders, astronauta autor de foto histórica da Terra vista da Lua, morreu em um acidente aéreo nos Estados Unidos nesta sexta-feira (7). O astronauta aposentado foi um dos três primeiros humanos a orbitar a Lua, que capturou a foto “Earthrise”, durante a missão Apollo 8 da NASA. Anders morreu nesta sexta-feira (7) quando o pequeno avião que ele pilotava caiu no estado de Washington, segundo mídia local. William Anders, de 90 anos, era a única pessoa a bordo da aeronave quando ela caiu na costa da Ilha Jones, parte do arquipélago das Ilhas San Juan entre Washington e a Ilha Vancouver, informou o Seattle Times, citando o filho do astronauta, Greg. De acordo com a estação de televisão KCPQ-TV, afiliada da Fox em Tacoma, Anders, residente no condado de San Juan, estava no controle de um T-34 Mentor monomotor antigo da Força Aérea de sua propriedade.


*A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) declare inconstitucional a lei que acabou com a saída temporária de presos, as “saidinhas”, a restabeleça o benefício. Ao dar entrada na ação, a OAB arrasta o STF para arbitrar o tema, que opõe o Congresso e o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente vetou as mudanças, mas os vetos foram derrubados por ampla maioria. A OAB afirma que o poder público tem o dever de promover a ressocialização dos detentos e que as saídas temporárias são uma política eficiente para a reintegração gradual dos presos ao convívio social. Outro argumento é técnico. A OAB lembra que a Constituição proíbe o retrocesso em direitos fundamentais. “No presente caso, retrocesso em direitos fundamentais é tão acentuado que nem mesmo na época da ditadura militar o benefício era tão restrito”, afirma a entidade na ação. O Conselho Federal da OAB também sugere o uso de tornozeleiras eletrônicas para “compatibilizar” o direito dos presos sem comprometer a segurança pública.


*A inclusão dos 4,6 milhões de jovens entre 14 e 24 anos que não trabalham nem procuram emprego poderia aumentar a economia brasileira em aproximadamente R$ 159,6 bilhões por ano, segundo levantamento do R7. Renan Pieri, professor de economia da FGV EAESP, explicou que a entrada dos jovens nem-nem no mercado de trabalho teria impactos econômicos positivos a médio e longo prazo. “Primeiramente, haverá um aumento da massa salarial e do volume de recursos circulando, especialmente em famílias de renda mais baixa. Isso potencializa o consumo, gera demanda por produtos e serviços e, pelo efeito multiplicador da economia, acaba aumentando o PIB”, afirmou. O economista ainda explicou que a inclusão desses jovens no mercado de trabalho permite a redução de gastos com transferências sociais, que fazem parte da nossa rede de Seguridade Social. Além disso, ao incluir mais pessoas no mercado de trabalho, há melhorias em outros indicadores sociais, como a diminuição da violência e da desigualdade.


*O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (7) que “Israel não se rende ao terrorismo”, depois que quatro reféns foram resgatados com vida em uma operação bem-sucedida das forças de segurança em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza. – Mais uma vez, mostraram que Israel não se rende ao terrorismo e age com criatividade e coragem ilimitadas para trazer de volta nossos reféns – declarou. Netanyahu também saudou “os bravos combatentes que arriscaram suas vidas hoje para salvar vidas”, enfatiza um comunicado de seu gabinete, acompanhado de uma foto que o mostra supervisionando a operação de resgate na sala de comando junto com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e os chefes do Estado-Maior e do serviço de segurança Shin Bet, entre outros. – Estamos comprometidos a fazer isso também no futuro. Não vamos desistir até concluirmos a missão e devolvermos todos os nossos reféns para casa, vivos ou mortos – prometeu o ministro.


*O Brasil registrou um número recorde de contratos de namoro firmados entre casais em 2023. De acordo com levantamento realizado pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB), foram celebrados 126 acordos desse tipo em cartórios de todo o país no ano passado, o que representa um aumento de 35% em relação a 2022. O objetivo do contrato é deixar claro, juridicamente, que o casal tem um namoro, e não uma união estável —ou seja, um não tem direito aos bens do outro. É uma forma, diz a entidade, de proteger o patrimônio e de se evitar que, em caso de morte ou de término da relação, uma das partes fique exposta a eventuais disputas judiciais por pensão ou herança. “O contrato de namoro tem sido uma opção para relacionamentos amorosos em que as pessoas querem deixar claro que não possuem intenção de compartilhar patrimônio”, diz Gisele Oliveira de Barros, presidente do Colégio Notarial do Brasil. “Feito em Cartório de Notas, perante um tabelião, é uma prova contundente da vontade das partes em eventuais questionamentos judiciais”, acrescenta ela.

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