28/05/2024

MINISTRO DE LULA DIZ QUE 'A GUIANA ESTÁ CHUPANDO DE CANUDINHO RIQUEZA DO BRASIL'

‘Guiana está chupando de canudinho riqueza do Brasil’, diz ministro de Lula

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta segunda-feira, 27, que os “irmãos da Guiana estão chupando de canudinho as riquezas do Brasil”.

Silveira criticou a exploração de petróleo pela Guiana em áreas próximas ao território brasileiro. Segundo ele, os guianenses se beneficiam de recursos que deveriam ser brasileiros.

“Nossos irmãos da Guiana estão chupando de canudinho as riquezas do Brasil”, disse o ministro a jornalistas. “Estão explorando na divisa, em um bloco adquirido no governo Dilma Rousseff. Não podemos desrespeitar contratos. É direito do povo brasileiro conhecer suas riquezas.”

Declaração contra a Guiana e crises com o Ibama

A declaração foi feita depois da abertura da terceira reunião do grupo de trabalho de transições energéticas do G20.

Silveira defende a exploração de petróleo na margem equatorial, mas enfrenta resistência do Ibama. O órgão negou a licença para a Petrobras perfurar um poço na Bacia Foz do Amazonas há pouco mais de um ano.

Isso gerou um conflito entre os setores energético e ambiental do governo. O Ibama deseja uma avaliação mais detalhada dos impactos ambientais na região, que é considerada sensível.

Alexandre Silveira critica postura “dogmática” de alguns setores

Além disso, Silveira criticou a postura “dogmática” de alguns setores que, segundo ele, impedem o desenvolvimento do país. No entanto, não direcionou suas críticas diretamente à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

“Nunca vi uma opinião dela contrária ao mérito à exploração da margem equatorial”, disse Silveira. “Mas, com relação ao Ibama, sei que parte do órgão está paralisada, em greve, tem suas limitações, mas não posso deixar de demonstrar minha ansiedade e angústia de fazer o Brasil rodar.”

De acordo com o ministro, há uma necessidade de encontrar uma solução estrutural para o licenciamento ambiental no Brasil. Segundo ele, isso não deve impedir o crescimento nacional, desde que se respeite a legislação.

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