05/05/2024

'MADURO É DITADOR' - DIZ MILEI DESCARTANDO FALAR COM VENEZUELANO

Milei chama Maduro de “ditador” e descarta falar com venezuelano

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse que não tem nada a conversar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, porque o considera um “ditador” que está tentando fazer com que as eleições presidenciais do próximo dia 28 de julho sejam “suas”.

– Não tenho nada para falar com Nicolás Maduro porque para mim ele é um ditador – respondeu Milei em uma entrevista transmitida neste domingo (5) pela emissora americana Univision.

Questionado se reconhecerá o resultado das eleições venezuelanas, o presidente argentino respondeu:

– Me parece que terá de haver uma batalha para controlar as eleições porque o regime está tentando torná-las suas.

A Venezuela realizará eleições em julho, nas quais Maduro tentará a reeleição pela segunda vez contra uma oposição que tem visto problemas para competir, como a desqualificação que impede María Corina Machado, eleita nas primárias como candidata presidencial, de concorrer a cargos públicos, e dos obstáculos que, segundo a aliança de oposição Plataforma Unitária Democrática (PUD), sofreram para nomear Corina Yoris, que tinha sido a primeira opção para substituir o líder antichavista.

Por outro lado, depois de tê-lo chamado de “terrorista assassino” há um mês, Milei encerrou definitivamente o conflito com o presidente colombiano, Gustavo Petro, ao dizer que ambos os governos entenderam que são “muito mais fortes os laços entre argentinos e colombianos”.

Esse e outros insultos dos últimos meses do presidente argentino contra seu homólogo colombiano provocaram uma crise diplomática bilateral que levou Petro a chamar seu embaixador em Buenos Aires, Camilo Romero, para consultas em Bogotá e ameaçar com a expulsão de diplomatas da Embaixada da Argentina na Colômbia.

Um confronto diplomático que se resolveu no dia 19 de abril, quando o ministro das Relações Exteriores responsável pela Colômbia, Luis Gilberto Murillo, recebeu em Bogotá sua homóloga argentina, Diana Mondino.

EFE

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