28/03/2020

OPINIÃO



Onze feiras livres de Natal voltarão a funcionar a partir deste sábado (28) após terem sido suspensas por recomendação MPE (Ministério Público Estadual) e decreto do governo estadual.


As primeiras a voltar são as feiras do Alecrim, na zona Leste e do Conjunto Santa Catarina, na zona Norte da cidade, que voltam a funcionar neste sábado (28). No domingo (29), outras nove estarão ativas: Cidade da Esperança, Felipe Camarão, Lagoa Seca, Gramoré, Mãe Luíza, Nova Natal, Nova República, Pirangi e Quintas. 

Numa reunião envolvendo as partes interessadas juntamente com o MP acontecida na última quinta-feira (26), ficou decidido que as feiras voltariam a funcionar, porém teriam que obedecer algumas medidas ou restrições, que de imediato foi aceito pelos feirantes.

Quais medidas ou restrições?

As novas medidas são: diminuição do número de bancas em cada feira, sendo permitido o máximo de duas bancas por feirante; o espaçamento de dois metros entre bancas, de forma a garantir a circulação sem aproximação entre os presentes; e a vedação da presença de comerciantes que se enquadram em situação de risco (Idosos, gestantes, lactantes, diabéticos, etc…). Essas medidas passam a valer a partir deste sábado (28).

Será que Ceará-Mirim também não poderia adotar essas medidas? 

Uma feira que começa de cinco ou seis horas e acaba logo após o meio dia?

Se a capital com uma população infinitamente maior que a nossa pode controlar, acredito que aqui também controlaria sossegado, é só obedecer as 'regras'!

O povo em casa se resguarda da contaminação, mas esse mesmo povo precisa de comida e de dinheiro para suprir suas dificuldades e compromissos, inclusive com a comida!

2 comentários:

Xavier disse...

A questão é, será que a população vai seguir as restrições? Pois nos bancos parece um carnaval.

João André disse...

Verdade amigo! As pessoas pedem para sair de casa, mas não seguem as regras. Pediram a liberação das feiras em Natal, liberaram com algumas restrições e ficou tudo acertado. Porém, neste sábado (29) podemos observar o descumprimento das 'regras'. O problema da proliferação não são as autoridades, é o próprio povo. Infelizmente!