Dilma está em primeiro em eleição de líder mais decepcionante do mundo
A presidente Dilma Rousseff está concorrendo ao posto de líder mais decepcionante do mundo em uma enquete elaborada pela revista americana “Fortune”. A eleição está aberta no site da publicação há apenas dois dias. No entanto, o período foi o suficiente para Dilma despontar na liderança do posto indesejado. Ela recebeu, até a noite de sexta-feira, 100 mil votos, enquanto o segundo colocado — o governador do estado de Michigan, nos Estados Unidos, Rick Snyder — tem 8 mil. A dupla de ex-dirigentes da Fifa e da Uefa Joseph Blatter e Michel Platini aparece em terceiro, com 3,9 mil votos.
A enquete foi aberta após a “Fortune”
listar os 19 políticos, empresários e gestores que mais decepcionaram
nos últimos anos. O texto sobre Dilma lembra que ela lutou contra o
regime militar, mas agora enfrenta um processo de impeachment e vê
crescer um escândalo de corrupção no país. A revista cita ainda a
nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil e a
propagação do vírus zika como um problema para os Jogos Olímpicos do
Rio.
“Quando é que um líder se dá mal? Uma
coisa é certa: a boa sorte pode acabar rapidamente após uma decisão ruim
, e tomar outras decisões fracas ainda pode piorar a situação. Esses
líderes outrora respeitados têm enfrentado tempos difíceis depois de
fazer algumas escolhas infelizes”, diz a enquete da Fortune.
Além de Platini, Blatter e Snyder, Dilma
concorre ao posto de dirigente mais decepcionante com o ex-CEO da
Turing Pharmaceuticals Martin Shkreli; o ex-CEO da Volkswagen; o ex-CEO
da United Continental Holdings Jeff Smisek; o governador de New Jersey
Chris Christie; o prefeito de Chicago, Rahm Emmanuel; a CEO do Yahoo,
Marissa Mayer; os ex-diretores do projeto Wounded Warrior Al Giordano e
Steven Nardizzi; o ex-CEO da Valeant Pharmaceuticals Michael Pearson; os
diretores da Chipotle Mexican Grill Steve Ells e Montgomery Moran; a
fundadora do Theranos, Elizabeth Holmes; o CEO do Zappos, Tony Hsieh; o
ex-CEO do Zenefits Parker Conrad; e o ex-CEO da agência de publicidade
J. Walter Thompson Gustavo Martinez.
O Globo
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