Câmara dos Deputados rejeita o sistema eleitoral distritão
Deputados rejeitaram, por uma diferença de 57 votos, um dos pontos mais polêmicos da reforma política: o sistema eleitoral distritão.
Por uma diferença de 57 votos (267 contrários e 210 a
favor), a Câmara de Deputados rejeitou, na noite desta terça-feira (26),
um dos pontos mais polêmicos da reforma política: o sistema eleitoral
distritão.
O modelo havia sido proposto pelo relator, deputado
Rodrigo Maia (DEM-RJ), e propunha eleger os deputados e vereadores mais
votados, no voto majoritário, como ocorre para eleição de senadores.
Antes
de o distritão entrar em pauta, a Câmara rejeitou outros dois sistemas
eleitorais: o voto em listas fechadas, no qual o eleitor vota em lista
predeterminada pelo partido, e o distrital misto, que é uma mistura do
sistema proporcional e do majoritário.
Devido à ampla orientação
no painel eletrônico contra a emenda do deputado Domingos Neto (Pros-CE)
à PEC da reforma política (182/07) sobre o distritão misto, os partidos
a favor dessa sistemática desistiram da emenda. Neste sistema eleitoral
misto, deputados e vereadores seriam eleitos metade da bancada pelo
sistema majoritário e metade pelo sistema proporcional. Assim, a Câmara
manteve o modelo atual, com o sistema proporcional, que leva em conta os
votos recebidos individualmente pelos candidatos de um partido e os
recebidos pela legenda. Esses votos são usados para um cálculo de
quantas vagas cada partido conseguirá preencher.
Nesta quarta-feira (27) os deputados devem votar o fim da reeleição.
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