Silêncio de Costa provoca troca de farpas na CPMI
Exercendo o direito constitucional de
permanecer calado, o ex-diretor da área de abastecimento da Petrobras,
Paulo Roberto Costa, se recusou a responder as perguntas feitas por
parlamentares, na Comissão Mista que apura denuncias de desvios de
recursos da Petrobras. Ele chegou ao Senado, sob forte esquema de
segurança, vindo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba,
onde está preso e ficou isolado durante uma hora e meia, antes de
abertura dos trabalhos. Indagado pelo deputado Sandro Mabel se iria
declinar os nomes dos políticos citados na delação premiada, Costa
reiterou a posição de permanecer calado.
Diante
do silêncio do delator, a sessão acabou se tornado uma troca de
acusações entre situação e oposição desde o momento em que se decidiu
por continuar a sessão aberta. Presidida por Vital do Rêgo (PMDB-PE), o
encontro acabou tendo como principais destaques a convocação da
contadora Meire Poza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef e que
revelou as relações que seu ex-patrão tinha com a alta cúpula de
Petrobras e a decisão de que uma comissão irá se encontrar com o
presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para conseguir a transcrição da
delação premiada feita pelo ex-diretor da petroleira.
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