12/06/2024

CEARÁ-MIRIM: O ATERRO SANITÁRIO, OU LIXÃO DE MASSARANDUBA, AINDA SUPORTA DETRITOS POR 20 ANOS

Capacidade de operação do aterro de Ceará-Mirim é de mais 20 anos

Com licença vigente emitida pelo Idema, o aterro sanitário de Ceará-Mirim, destino final dos resíduos coletados na capital e região metropolitana, tem capacidade de operar por, pelo menos, mais 20 anos para atender todas as cidades da região metropolitana e aquelas que estejam em um raio de 150km. Neste sentido, o equipamento foi adquirido pelo Grupo Marquise que, com isso, amplia a sua atuação no Rio Grande do Norte, dentro do seu plano de expansão nesse segmento.

O aterro passa a integrar o pool de empresas da companhia, que possui vasta atuação nas áreas de tratamento de resíduos e operação de aterros sanitários, com equipamentos nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. Thiago Levy, diretor do Grupo Marquise, diz que no plano de expansão, a empresa também está analisando a aquisição de alguns aterros em São Paulo, além da atuação em outros estados. “Já temos um aterro privado pronto em Manaus, um focado em resíduos industriais na Bahia, uma operação de muito sucesso no Ceará, com geração de biometano por meio de resíduos sólidos”, conta.

O grupo defende que a busca por soluções modernas e sustentáveis para o tratamento de resíduos urbanos e industriais aponta para o avanço das operações de aterros sanitários no país, especialmente com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e que possui uma consolidada operação em serviços e soluções ambientais. A integração do aterro potiguar ao portfólio do Grupo Marquise faz parte do crescimento da empresa. “Além de fortalecer ainda mais a relação da empresa com Natal, onde já geramos cerca de 500 empregos diretos”, explica o diretor.

A viabilidade técnica do aterro é somada à segurança operacional, comprovada por vistorias realizadas pelo Idema, do aeroporto de Natal e a Base Aérea de Natal, que realizam relatórios de segurança de voo periódicos. Segundo a Marquise, não foi identificado nenhum problema por esses órgãos.

Com atuação nacional, o Grupo Marquise opera em setores como infraestrutura, ambiental, imobiliário e shopping centers. A empresa tem 50 anos no mercado e se caracteriza pela busca de inovação para acompanhar as necessidades de cada cliente. Para comprovar sua solidez apresenta números e reconhecimentos de destaque, como R$ 2.1 bilhões de Receita (2023) e EBITDA de R$ 550 milhões (2023), que é o lucro da companhia antes dos descontos com impostos, juros, amortização e depreciação. Além disso, está entre as 20 maiores construtoras do país e entre as três maiores no setor de gestão de resíduos sólidos com investimentos sendo ampliados no segmento de incorporações e levando seu braço imobiliário para São Paulo.

TN

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