07/02/2023

NATAL: EMPRESA DISTRIBUI MIL VIBRADORES GRÁTIS - MAIS DE 10 MIL MULHERES COMPARECERAM - VIXEEEEE....

Mais de 10 mil mulheres procuraram por vibrador oferecido por sex shop de Natal

Os mil vibradores oferecidos pelo sex shop da empresária Fernanda Lima, em Natal, foram distribuídos em poucas horas e deixaram um cadastro de 10,8 mil interessadas em adquirir o produto. Uma fila de mulheres da capital e da Região Metropolitana se formou na porta da loja da empreendedora, nesta segunda-feira (6), depois do anúncio da iniciativa da dela em doar os vibradores, com a justificativa de favorecer o autoconhecimento e desmistificar tabus que ainda permeiam o prazer feminino. A procura superou a disponibilidade, mas não chegou a surpreender Fernanda, que afirma que a demanda por produtos eróticos ainda é reprimida.

“Muitas mulheres querem adquirir um vibrador, mas acabam não comprando, seja porque o parceiro não quer, ou porque acredita que não funciona”, esclarece. A doação, nesse sentido, também surgiu com o propósito de comprovar a eficácia dos vibradores por meio da experiência das clientes, e, para aquelas que não conseguiram receber de graça, a empresária adianta que haverá uma promoção para a compra do produto.

No que se refere a liberdade sexual feminina, a Fernanda reconhece que trabalhos como os da empresa dela são essenciais. Isso porque o prazer feminino foi por muito tempo retirado das discussões, e o vibrador, em especial, cumpre um papel importante na vida de muitas mulheres. O motivo disso é o potencial do produto em colaborar no autoconhecimento e na segurança feminina em relações sexuais junto aos parceiros.

“Muitas vezes, as pessoas olham o vibrador como algo sem necessidade, pensam ‘ah, tenho meu parceiro, não preciso de vibrador’, mas precisa. O vibrador é para autoconhecimento, para você sentir prazer sozinha e depois levar isso para a relação. Então pensei em como fazer com que as mulheres usassem o vibrador para que elas mesmas divulgassem”, compartilha Fernanda Lima.

Os resultados da idealização da empresária não demoraram a surgir. Segundo ela, além da procura inicial pelos mil vibradores, a loja tem ganhado maior visibilidade, o que pode ser explicada tanto pela repercussão da iniciativa quanto pelo estímulo dado às pessoas que já tinham desejo de utilizar produtos eróticos e não conheciam uma loja dentro desse segmento.

“A gente vive em uma cultura machista. Então a maioria das pessoas acham que o prazer feminino é algo que não precisa ser falado e quando a gente traz essa temática e isso repercute na cidade, as pessoas começam a olhar o prazer feminino de outra forma”, finaliza.

TN

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