Lula revela sua natureza machista e autoritária com fala sobre Condoleezza
"Porra, manda a Condoleezza parar de escrever contra o Chávez, porra."
Foi o que Lula disse ter falado para o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, após ter ouvido reclamações de Hugo Chávez sobre artigos de Condoleeza Rice no jornal Miami Herald.
O vídeo do ato de campanha pode ser visto aqui.
Lula, portanto, atuou para blindar seu amigo ditador da Venezuela de críticas oriundas da democracia americana. Ele se orgulha de ter sido garoto de recado chavista na patrulha à então secretária de Estado dos EUA.
A liberdade das mulheres no exterior não é mesmo o forte de Lula, como havia indicado outra declaração do petista que repercutiu mal: "Quer bater em mulher, vá bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso."
Fora do Brasil, então, podemos aceitar que as mulheres apanhem, mas não que critiquem aliados de Lula?
Na quinta-feira, 25, será a vez dele no Jornal Nacional, com seu velho negacionismo de mensalão, petrolão e legitimidade do impeachment de sua criatura, Dilma Rousseff.
Se Jair Bolsonaro aprendeu a mentir com tranquilidade, sem arroubos aloprados e golpistas, então ficou mais parecido com Lula, acirrando a disputa eleitoral.
Se Lula vem dando declarações alopradas que escancaram sua natureza machista e autoritária, ambos caminham em direção um ao outro, até darem meia-volta de novo.
A declaração do petista foi um dos assuntos da Live UOL, na qual falamos também sobre Jair Bolsonaro (PL), que comparou a entrevista concedida ao Jornal Nacional (TV Globo) à Inquisição; e sobre a discussão entre Ciro Gomes (PDT) e Flávio Rocha, dono da Riachuelo, em evento com empresários do setor do varejo.
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