Padre Bianor Jr. |
Natal/RN, 31 de julho 2022
XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
“Senhor, foste para nós um refúgio de geração em geração.” SI 90(89)
Lc 12,13-21: “Jesus contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: 'Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. Então resolveu: Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, goza a vida!' Mas Deus lhe diz: Tolo! Ainda nesta noite, tua vida te será tirada. E para quem ficará o que acumulaste?""
Irmãos e irmãs,
Vivemos em uma cultura materialista, que estimula o apego aos bens, a busca de riqueza e a ostentação.
Uma coisa é a busca responsável pela vida com dignidade, outra é a corrida gananciosa de ter sempre mais, deixando os outros para trás e, às vezes, às custas da própria saúde.
A parábola de hoje é uma chamada de atenção sobre a ganância e sobre a confiança que pomos na posse de riquezas: Depois de ter acumulado tanto, o homem rico da parábola morre sem ter podido usufruir de tantos bens.
Ser rico diante de Deus é não permitir que os bens materiais tomem o lugar de Deus.
Ter para viver com dignidade e para compartilhar com generosidade. Não viver para acumular.
(Cf. paulinas, viver a palavra 2022)
PROPOSTA DO DIA:
Exercitar a solidariedade, reforçando o desapego dos bens.
Pe Bianor
Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação
Programação deste Domingo na Antiga Catedral:
7h-Missa na Matriz
9h-Missa no Passo da Pátria
16h30-Missa na Matriz
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