25/06/2022

FOGO NO PARQUINHO PETISTA: SUPLICY PEDE DESCULPAS, MAS MERCADANTE NÃO ACEITA

Suplicy pede desculpas em e-mail, mas Mercadante não aceita; Em evento do PT, vereador acusou o ex-ministro de ter “alguma coisa” contra ele

O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) rebateu, por e-mail, pedido de desculpas do vereador Eduardo Suplicy, também enviado por e-mail, que interrompeu o lançamento das diretrizes do programa de governo da chapa Lula-Alckmin com reclamações sobre o documento.

Na resposta endereçada ao ex-senador, Mercadante demonstrou estar contrariado com atitude de Suplicy. No texto, o ex-ministro de Lula chamou de desrespeitosa e agressiva manifestação do vereador petista.

No episódio, Eduardo Suplicy reclamou de não ter sido convidado para aquela reunião nem de ter tido contemplada nas diretrizes, proposta de sua autoria, a renda básica e cidadania. Segundo Aloizio Mercadante, a sugestão consta no documento.

“[Sua atitude] também trouxe duas acusações injustas, que precisam ser reparadas. A primeira é de que a renda básica de cidadania não estaria contemplada nas diretrizes do programa de governo. Não é verdade. O tema está no item 20 do documento para desenvolvimento. Bastaria você ter lido antes ou perguntado a qualquer membro da coordenação”, disse Mercadante no e-mail.

Mercadante também diz que houve injustiça em outra fala de Suplicy, que na ocasião, deu a entender boicote do ex-ministro ao seu nome.

A explicação de Mercadante no e-mail é de que a equipe do evento não convidou parlamentares para evitar tratamento diferenciado.

“Não foram poucas minhas manifestações públicas, ao longo da vida, de reconhecimento e de afeto para contigo, pessoa que sempre classifiquei como sincero, honesto, generoso, respeitoso e cortês”, seguiu.

A mensagem finaliza com entendimento de Mercadante de que o pedido de desculpas deveria se dar publicamente.

“Esse gesto de grandeza deveria ser dirigido a todos e todas que contribuíram com a construção do programa de governo, aos partidos, à nossa aguerrida e apaixonada militância e às nossas lideranças Lula e Alckmin”, finalizou.

CNN Brasil

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