02/04/2022

MANIFESTO EM DEFESA DE SILVEIRA TEM MAIS DE MIL ASSINATURAS DE ADVOGADOS

Mais de mil advogados assinam manifesto em defesa de Silveira

Um grupo composto por mais de mil advogados publicou, nesta sexta-feira (1°), um manifesto em defesa do deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ) e de seu advogado, Paulo Faria. Assinada por 1.259 profissionais, o documento traz diversas críticas contra decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Integrantes dos movimentos Advogados de Direita Brasil e do Advogados Pró-Bolsonaro Brasil, os signatários do manifesto afirmam que Silveira estaria sofrendo “perseguição política judicial e ideológica” em um inquérito “inconstitucional e ilegal”.

– Não poderíamos nos mantermos silentes diante da forma arbitrária, totalitária e ilegal que vem sendo conduzido os inquéritos inconstitucionais instaurados como instrumento de perseguição inquisitorial política-judicial contra o Deputado Federal Daniel Silveira – dizem os advogados.

Em outro ponto da nota, os advogados afirmam que a prisão de Silveira “fere todos seus eleitores e a democracia brasileira”. Os defensores afirmam ainda que esse cenário faz com que tenhamos “um parlamentar federal cumprindo pena antecipada, desproporcional e ilegal”.

– Como podemos conceber a ideia de em um país Democrático de Direito, onde um cidadão brasileiro cumpre pena sem ter lhe dado julgamento? Onde seu acusador se transveste de vítima e juiz? – questionam.

Os defensores também destacam o que chamam de “violações das prerrogativas”, das quais estaria sendo vítima o advogado Paulo Faria, que defende o parlamentar. Na opinião dos signatários, Faria estaria sendo tratado de forma “humilhante e desonrosa”.

– O advogado Dr. Paulo Faria está amparado constitucionalmente quando no exercício da sua função (…). Repudiamos a forma humilhante e desonrosa que vem sendo tratado pelo membro da mais alta Corte deste país – afirmam.

Ao final, os profissionais apontam que a nota assinada por eles tem como objetivo revelar a “inquietação sobre a onda autocrática, com lufadas violentas que se levantam contra advocacia nesse momento da República” e pedem que a Suprema Corte “retorne aos trilhos constitucionais”.

– Que [o STF] compreenda seu papel e seus limites, que os agentes políticos desta nação pautem suas decisões
conforme determina o princípio da impessoalidade e da legalidade, sobretudo respeitando a Constituição Federal e sendo seus fies guardiões – finalizam.

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