08/01/2022

BILIONÁRIO INDIANO, EX-EXECUTIVO DO FACEBOOK, DIZ QUE MASTERCARD E VISA VÃO 'QUEBRAR' EM 2022'

Ex-executivo do Facebook diz que Visa e Mastercard serão ‘as maiores falências’ de 2022

O bilionário indiano Chamath Palihapitya, que atuou como executivo do Facebook de 2007 a 2011, prevê algo quase improvável para o próximo ano corrente: a queda da Visa e Mastercard, dupla que representa os maiores processadores de pagamento do setor financeiro. Os culpados, segundo ele, serão novos projetos ligados às criptomoedas.

“Meus maiores perdedores de negócios em 2022 serão Visa e Mastercard” disse em entrevista ao All-In Podcast nesta quarta-feira (29). Para Chamath, que atualmente dirige o fundo de capital de risco Social Capital, esses sistemas de pagamento, apesar de ainda populares, representam um “duopólio que não precisa existir”.

“Fique atento a essas empresas e aos projetos criptográficos da Web3* que estão reconstruindo a infraestrutura de pagamentos de uma forma completamente descentralizada”, afirmou.

*Também conhecida como Web 3.0, a Web3 é uma ideia para uma nova versão da World Wide Web, que incorpora tecnologias baseadas em blockchain (o elo que vai conectar a Web3 aos entusiastas de cripto).

Palihapitya revela que também baseou a sua opinião em uma decisão tomada recentemente pela Amazon. A gigante do varejo proibiu em novembro o uso de cartões de crédito da bandeira Visa no Reino Unido por conta de suas altas taxas de transação. “A Amazon não faz algo assim, na minha opinião, a menos que seja um teste do que eles podem fazer em todo o mundo”, comentou.

No fim, ele também aponta que os primeiros impulsionadores para a adoção dessas tecnologias serão os países em desenvolvimento. “Focar em mercados como a Nigéria é muito mais empolgante do que falar sobre países da Europa Ocidental. É aqui que tudo vai acontecer”, finalizou — vale lembrar que a Nigéria anunciou em outubro que pretende criar a sua própria criptomoeda, o ‘eNaira‘.

Como contexto, tanto a Visa como o Mastercard tiveram um desempenho regular em 2021, com os preços de suas ações praticamente estáveis ​​no acumulado anual.

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