02/12/2021

OMS ESTÁ SENDO PROIBIDA DE USAR NOME 'ÔMICRON' POR CLÍNICA QUE TEM O MESMO NOME

Clínica chamada Ômicron quer proibir OMS de usar nome

Alexandr Padar, fundador da rede de clínicas de oftalmologia russa Ômicron, quer proibir a Organização Mundial da Saúde (OMS) de usar o nome para designar a nova variante do coronavírus. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2), pelo portal NGS.Novosti.

– Este nome é uma marca registrada, sua associação com a nova variante do coronavírus danifica a nossa reputação empresarial – argumentou Padar.

Ele acredita que, se alguém morrer devido à variante ômicron, “seus familiares ou amigos dificilmente irão a uma clínica com esse nome”. As informações são da agência EFE.

O empresário moveu uma ação judicial contra o escritório russo da OMS em 30 de novembro, no tribunal de arbitragem de Moscou, na Rússia, conforme relatou o portal, que tem acesso a uma cópia do processo.

O autor da ação disse que gastou muito dinheiro para divulgar a marca das clínicas e que durante muito tempo na internet, quando a palavra ômicron foi introduzida no motor de busca, a rede de clínicas apareceu entre os primeiros resultados. Mas, agora, aparecem informações que causam preocupação, medo e horror. Como consequência, prejuízos colossais para o empresário são inevitáveis, afirmou.

A primeira unidade Ômicron foi inaugurada na cidade siberiana de Novokuznetsk em 2015. Atualmente, a clínica russa tem onze filiais.

A variante ômicron, também identificada como B.1.1.529, foi reportada pela África do Sul e descrita como “preocupante” pela OMS em novembro.

Ainda não foram detectados casos dessa variante na Rússia. No entanto, as autoridades disseram que é apenas uma questão de tempo até a nova variante chegar ao país, onde quase todos os casos Covid-19 no momento são causados pela variante delta.

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