04/06/2021

OPINIÃO - PACIENTE COM COVID MERECE UMA MELHOR ATENÇÃO



Nas redes sociais em Ceará-Mirim circulam notícias nada satisfatórias relacionadas ao tratamento dado por profissionais que atendem no hospital Percílio Alves. Cabe apuração por parte dos gestores.

São notícias graves que não podem jamais ser ignoradas.

Omissão no atendimento e entregar os pacientes a sua própria sorte. As denúncias estão nas redes sociais e vários grupos de WhatsApp.

Estou a 12 dias com Covid, eu e minha esposa. Ao procurar o médico, por recomendação da profissional da Farmácia na qual fizemos o teste, me jogaram numa sala de isolamento e esqueceram de mim por uma hora e vinte minutos. Tinha dois pacientes na minha frente para ser atendido, ambos foram atendidos assim como os demais que chegaram depois. Vendo essa cena, abri a porta e chamei a atenção de quem estava no corredor, se para eles a minha vida não importava, para minha família e os amigos ela importa, sim. Até que saiu um paciente e adentrei na sala. Expliquei a situação para o médico, que começou meu atendimento. Na minha ficha todas as informações sobre meu estado de saúde naquele momento. Hipertensão, taxa de colesterol e glicemia altas, pressão arterial normal e saturação do sangue normal. Mesmo diante desse quadro, o médico me prescreveu um corticoide (prelone) que se não comunico para minha nutricionista Drª Fátima de Jesus talvez eu não tivesse relatando esse episódio. Ao verificar minha taxa de glicemia que mesmo alterada não passava de 102, depois do corticoide chegou a 127. De imediato ela mandou suspender antes que o pior acontecesse. Resultado, minha taxa de glicemia voltou a casa dos 100. Normalíssima.

A tarde foi a vez de minha esposa, por coincidência era o mesmo médico. Esperei dentro do carro uma hora e cinquenta minutos, segundo ela também a esqueceram dentro da mesma sala de isolamento. Graças a um amigo do tempo que trabalharam juntos no hospital, a tirou da sala e levou para o médico. Com minha mulher ele não teve os mesmos cuidados que teve comigo. Não escutou seus pulmões e nada que parecesse está ali na sua frente uma paciente com covid. Ela relatou que eu teria sido atendido por ele e simplesmente ele disse que prescreveria os mesmo medicamentos que teria prescrito para mim. Só que não. Prescreveu outros medicamentos muito diferentes dos meus, e ao indagá-lo sobre essa diferença ele disse que ela tomasse o que ele estava prescrevendo porque o médico era ele e eram aqueles remédios que ela teria que tomar. Ao retornar para o carro e relatar para mim todo esse episódio, saí e fui procurá-lo, não para 'brigar', mas queria dele uma explicação convincente porque essa mudança tão brusca. Tomei conhecimento que ele teria ido embora, pois naquele momento teria encerrado seu plantão. Com certeza foi bom pra todo mundo.

Não comprei os medicamentos que ele prescreveu para ela, compartilhei os mesmo que ele prescreveu para mim. Estamos bem e acredito que na próxima semana ao retornar para fazermos novo teste na mesma Farmácia o resultado não será outro se não negativo.

Fica aqui nossa indignação com o tratamento que estão dando as pessoas que chegam com covid nas dependências do hospital. Acredito que esses pacientes tem que ter prioridade para evitar que ele transmita o vírus para quem está nas proximidades querendo tratar um outro problema que não seja ligado a covid.

Não me venham com 'mimimi' de babão sem futuro, principalmente se não tiver conhecimento do fato. Tenho nojo dessa raça que fica tentando explicar o inexplicável sem ter conhecimento de 'porra nenhuma'.

Se alguém do hospital quiser maiores informações sabem onde me encontrar. Inclusive o médico citado na matéria. A maioria dos servidores do Percílio Alves me conhecem!

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