Equador e Peru: o que esperar das eleições de domingo em dois países devastados pela pandemia
Neste domingo (11), os eleitores do Equador e do Peru irão às urnas para eleger seus presidentes em meio a um conjunto de crises que foram intensificadas durante a pandemia do coronavírus.
A exemplo do que ocorre em outros países da América Latina, nos dois países andinos a forte queda na economia agravou a situação de pobreza e de exclusão social e evidenciou a precariedade dos sistemas de saúde.
O quadro contribuiu para a apatia e a indefinição do eleitorado. As cenas dramáticas de pessoas morrendo nas ruas da equatoriana Guayaquil e as intermináveis filas para a compra de tubos de oxigênio no mercado paralelo na capital peruana, Lima, no ano passado, ainda estão na memória e entre os temores dos habitantes dos dois países — que também ainda enfrentam registros altos de Covid-19.
Nos últimos dias, as filas continuavam, porém, menores que antes. "Os que podem compram os tubos por precaução e os deixam em casa. Quando algum familiar sofre a doença, chamam um médico particular para controlar as medições do tubo e assim se evita ter que ir a um hospital onde a situação é caótica", conta um economista peruano residente em Lima.
Muita gente ainda não sabe se vai votar e só decidirá na última hora por medo a ser infectado. O voto é obrigatório, mas a multa em torno de 88 soles (cerca de US$ 20) é avaliada como opção pelos que podem pagá-la.
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