MÉDICA QUE DEFENDE USO DA IVERMECTINA CONTRA COVID DIZ QUE 'SEM DOSE CORRETA, NÃO VAI FUNCIONAR'

“Sem dose correta, não vai funcionar”, diz médica que defende uso da ivermectina para combater Covid-19

O uso da ivermectina como tratamento e forma de prevenção para a Covid-19 continua fomentando debates entre especialistas e ganha proporções ainda maiores nas redes sociais. Como em um vídeo da médica Lucy Kerr, publicado em maio de 2020 em uma rede social, defendendo o uso do composto no tratamento de pessoas infectadas pelo coronavírus. Segundo a especialista, apenas uma dose correta do medicamento será eficaz no combate ao vírus. 

No vídeo, Lucy defende que a droga é utilizada há bastante tempo e foi aprovada pelo Food And Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, órgão que seria equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A especialista defende que um grupo australiano divulgou um estudo mostrando a eficácia do medicamento. “Eles comprovaram este efeito e divulgaram um estudo in vitro que relatou que 24h, se destruía metade dos vírus e 48h se destruía todos os vírus”, disse. 

Ela disse que a partir do estudo, constatou que não haveria problema em receitar o medicamento para humanos, uma vez que ele apresentava baixos efeitos colaterais. “Quase instantaneamente começaram se apresentar vários casos com Covid-19 e nós resolvemos instituir a mesma dose preconizada pelo estudo calculada pelo peso do paciente. Todos, sem exceção, 20 casos na sequência, inclusive 3 graves, que estavam em fases mais avançadas, até com dispneia, todos regrediram em no máximo 48h os sintomas. Fiquei muito assombrada”, relatou. 

Como forma de validar a defesa do uso da ivermectina, a médica disse que coordena em redes sociais um grupo de 570 médicos que começaram a usar o medicamento. “Todos tiveram a mesma experiência e alguns começaram a utilizar como efeito profilático porque estavam na linha de frente, tinham que atender pacientes com Covid-19, e ninguém queria pegar a doença. Ninguém pegou a doença utilizando a medicação. Ou seja, esta é uma droga que já tem indícios fortíssimos dentro do nosso estudo aqui no Brasil, que funciona maravilhosamente bem embora este seja um estudo observacional, mas de grande valor pelos resultados. Simplesmente foram todos curados”, atestou a médica. 

No vídeo, a médica ainda indicou que grupos no Peru e na República Dominicana usaram a ivermectina para tratar pacientes infectados pela Covid-19. “Um grupo do Peru que tratou mais de 700 pacientes com Covid-19 com ivermectina com resultados espetaculares inclusive em pacientes que já estavam na UTI com redução barbara de mortalidade. Mais recentemente, soubemos de um estudo da República Dominicana, onde médicos da região conseguiram dar alta para mais de 500 pacientes com Covid-19 em pouquíssimo tempo utilizando também a ivermectina no tratamento”, defendeu Lucy. 

Mas para defender a eficácia do medicamento, ela disse que o apontado na bula não é o suficiente, e que os médicos que usaram o composto precisaram calcular a dosagem. “Uma coisa importantíssima de ser relatada é que a dose que consta na bula não é a dose que trata o Covid. Quem desejar se tratar, tem que buscar um médico e tem que ter ciência de que ele conhece o tratamento e que vai usar a ivermectina na dose correta. Se não for utilizada a dose correta, não vai funcionar”, observou. 

Ela voltou a defender que a dosagem pode ser fundamental e que se em 24h não houver efeito, o médico vai precisar reforçar a dose. “Se por acaso não regredir, tem que se reforçar e dar a mesma dose novamente no dia subsequente e todos os casos mais graves receberam uma segunda dose. Mas tudo isso tem que ser controlado, o médico tem que controlar o peso, analisar o caso e aí fazer o tratamento adequado. Para que ninguém comece a se automedicar”, finalizou.

Agora RN