26/12/2020

LIBERADO EM SAIDINHA DE NATAL ESTUPRA NOVAMENTE - CULPA DA JUSTIÇA QUE PROTEGE BANDIDOS

Condenado por estupro ataca mulher em ‘saidinha’ de Natal

Apesar de já cumprir pena por estupro e roubo, um detento de Marília (SP) foi beneficiado pelas chamadas “saidinhas de fim de ano”, e aproveitou a liberdade temporária para fazer uma nova vítima.

Uma corretora de imóveis de 32 anos trabalhava na véspera de Natal (24) em imobiliária paulista quando foi atacada por um homem de 42 anos que se passava por um cliente. Ele fingiu interesse em uma das casas à venda para atraí-la para um lugar onde pudesse praticar o crime.

– Ele já puxou meu cabelo e falou pra mim “perdeu vag******. Abaixa, fica quietinha”, pondo a faca na minha cara. (…) Pensei que eu fosse morrer – relatou a corretora os momentos de terror que viveu, em entrevista ao programa Tem Notícias.

Tomada por instinto de defesa, a mulher evitou os ataques de faca segurando a lâmina com as próprias mãos e entrou em uma luta corpo a corpo com o agressor. Ela conseguiu tirar a faca do criminoso e o feriu com ela. O sujeito ainda tentou fugir no carro da vítima, mas bateu o automóvel no município de Pompeia, perseguido pela polícia militar.

A corretora sofreu 51 pontos nas mãos e rompeu quase todos os ligamentos, precisando passar por cirurgia. Já o sujeito foi levado para o Hospital das Clínicas de Marília, onde também passou por procedimento cirúrgico. O homem permanecerá escoltado pelas autoridades até receber alta e ser conduzido à cadeia de São Pedro do Turvo. Ainda durante à internação, ele passou por audiência de custódia e teve prisão preventiva decretada.

– Eu não consigo pensar no futuro, no momento, estou com muito medo, muito medo mesmo. Estou com medo inclusive dessas ameaças, porque ele ameaçou, né? Eu não sei qual é a rede contato que ele tem, se ele pode vir atrás da minha família – externou a vítima, preocupada.

Na última terça-feira (22), junto do agressor da corretora, mais de 33 mil presos do regime semiaberto de São Paulo foram beneficiados pela liberação temporária de detentos no fim do ano.

– Não existe uma saidinha para uma pessoa que já teve crimes similares. Ele já teve uma ficha extensa, não é uma pessoa boa, não é uma pessoa que deve estar convivendo em sociedade. Não é justo com o restante da população ter que passar por isso – protestou a vítima.

pleno.news

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