30/07/2020

NATAL: AGLOMERAÇÃO NO WALFREDO GURGEL É DENUNCIADA PELO SINDSAÚDE

Sindsaúde denuncia aglomerações no Walfredo Gurgel em Natal

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (SINDSAÚDE-RN) voltou a denunciar nesta semana a superlotação nos corredores do maior hospital do estado, o Walfredo Gurgel, em Natal.

Segundo o Sindsaúde, de acordo com informações enviadas por servidores nesta terça-feira (28), pacientes se aglomeram nos corredores e esperam em macas por cirurgias. "A superlotação no Hospital é recorrente, pois não há leitos suficientes no estado. Além disso, o Hospital Regional de Canguaretama foi fechado há um ano e o governo não se compromete a regionalizar a assistência", destacou o sindicato.

"O Walfredo Gurgel está também sob más condições físicas. Faltam medicamentos básicos e produtos de higiene. A superlotação aumenta as demandas e sobrecarrega as servidoras e servidores, que têm sua saúde mental comprometida. Para piorar, o déficit de profissionais é alto. Isso é reflexo de anos de precarização dos serviços públicos pelos diversos governos. Fátima Bezerra (PT) dá continuidade à política de sucateamento do SUS e não prioriza os servidores nem os serviços públicos. Ao invés de abrir mais leitos, o governo fecha serviços. Infelizmente, essa situação se estende pelo estado", criticou o Sindsaúde RN.

"O governo vai para a TV mentir que está promovendo um 'pacto pela vida', com políticas eficazes de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Pacto pela vida de quem, governadora? Dos grandes empresários? O governo cedeu às pressões dos ricos e reabriu o comércio, causando aglomeração no Alecrim e no centro da cidade, nos ônibus e praias. E joga a responsabilidade apenas na população, que deve ser responsável pela sua segurança. Fátima apenas joga a culpa na gestão de Robinson Faria, não assume sua responsabilidade e não faz autocrítica. A petista deveria parar de pagar, por exemplo, o contrato fraudulento da Arena das Dunas e cobrar os grandes devedores, e aplicar esse dinheiro na saúde pública. E não jogar a conta da crise nas nossas costas, como o projeto criminoso da reforma da Previdência estadual, que retira direitos conquistados com muita luta", acrescentou o sindicato.

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