Não há crise econômica num país onde as vendas no varejo crescem
As vendas no varejo subiram pelo sétimo mês consecutivo em novembro, segundo os últimos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não foi nada de espetacular – no conjunto desses sete meses, o aumento acumulado ficou um pouco acima dos 3%. Mas foi razoável, e depois que os dados de dezembro, o mês tradicionalmente mais forte do comércio, forem computados, dará para prever se o total de 2019 será um avanço claro em relação ao ano anterior.
O ponto a anotar é o seguinte: não existe crise econômica num país onde as vendas no varejo estejam subindo. Simplesmente, não dá. É interessante observar, também, que o aumento é muito mais rápido nas vendas pela internet – e as vendas on-line são hoje o canal mais dinâmico para as operações do comércio. Devem ter passado dos R$ 60 bilhões em 2019, segundo os cálculos de consultorias do setor, e isso significa um aumento três vezes superior ao total vendido oito anos atrás.
Não há nenhum sinal de que o comércio eletrônico vá recuar no futuro visível, e isso reforça as expectativas de que 2020 seja mais um ano de crescimento. A retomada está aí. Ela é visível em diversos outros painéis de controle – construção civil, empregos, investimento. Vai haver impacto disso tudo na política? Claro que vai.
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