Caixa rompe vínculo com clubes de futebol e economiza R$ 195 milhões
Atual campeão brasileiro e da Libertadores, o Flamengo foi o time que mais recebeu recursos da Caixa em 2018. Foram R$ 31,8 milhões, divididos entre “bônus” e patrocínio. Na sequência aparecem Santos (R$ 17,8 milhões), Cruzeiro (R$ 16,8 milhões) e Atlético Mineiro (R$ 13,1 milhões).
Com contratos vigentes até fevereiro e maio de 2019, Botafogo e Sport foram os únicos clubes que estamparam o patrocínio da Caixa em suas camisas ao longo do ano passado. As informações foram obtidas pelo R7 com base na Lei de Acesso à Informação.
Os cortes de recursos do futebol vão em linha com o que pensa o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao empossar o novo presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, Guedes afirmou que “é possível fazer coisas cem vezes melhores do que gastar com publicidade em times de futebol”.
Para Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM, a retirada dos patrocínios foi facilitada pela ausência de um relatório para comprovar a quantidade de contas e negócios gerados para torcedores de cada um dos clubes apoiados pelo banco.
“Quanto mais forem comprovados, o retorno de visibilidade e negócios serão sempre muito úteis. A opinião pública vê a Caixa como uma marca já conhecida e que não precisa de exposição. Se fosse assim, a Coca-Cola não investiria mais em publicidade, mas cairia no ostracismo”, analisa Marinho.
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