15/11/2019

RN: ABSOLVIDOS TORCEDORES ACUSADOS DE MATAR TORCEDOR DO ABC

Acusados de matar torcedor do ABC após jogo da Série B em Natal são absolvidos pela Justiça

Acusados de matar torcedor do ABC foram absolvidos pelo júri popular em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV CabugiDois ex-integrantes de torcidas organizadas do América foram julgados e absolvidos na noite desta quinta-feira (14) por um crime que aconteceu em novembro de 2013. Os jurados consideraram que não foram os dois que mataram a vítima, o adolescente Flávio Augusto, nem tentaram matar o irmão dele e um amigo, que voltavam do estádio Frasqueirão após o jogo do ABC, em Natal.

Na denúncia, o Ministério Público pedia a condenação de um dos torcedores do América, Vitor Vinícius de Moura Torres, e a absolvição do outro, Fhewchtersmuller Júnior da Rocha, o Guinho. Vitor passou mal e não compareceu ao júri.

Os advogados de defesa conseguiram comprovar que nenhum dos dois acusados estava no local do crime. As provas também foram consideradas insuficientes.

Após 11h de sessão, a sentença de absolvição foi dada. Fhewchtersmuller da Rocha disse estar aliviado, depois de seis anos com uma “carga pesada” nas costas. “Sofro desde 2013 e hoje a Justiça foi feita”, afirmou.

Flavio Augusto da Costa Leandro, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu depois de ser baleado após o jogo do ABC — Foto: Arquivo pessoal
Flavio Augusto da Costa Leandro, de
17 anos, não resistiu aos ferimentos
e morreu depois de ser baleado
após o jogo do ABC —
Foto: Arquivo pessoal
O crime aconteceu no dia 15 de novembro de 2013, apos uma partida do ABC contra o ASA de Arapiraca pela Série B do Campeonato Brasileiro, no Frasqueirão. Três torcedores do alvinegro potiguar voltavam pra casa depois do jogo e, quando passavam perto da passarela de Neópolis, na Zona Sul, o adolescente Flávio Augusto da Costa Leandro foi assassinado a tiros por dois homens em um carro preto, à noite. Ele estava ao lado de um irmão e um amigo, que sobreviveram ao atentado.

Os dois réus passaram seis meses presos, mas respondiam ao processo em liberdade. Com a absolvição dos rapazes no júri popular, o caso permanece sem solução.

G1

Nenhum comentário: