Internos de Alcaçuz fazem cursos de capacitação profissional
Os internos tem aulas teóricas e práticas dentro da própria unidade com a supervisão de agentes penitenciários. Em Alcaçuz, os apenados do Pavilhão 2 foram escolhidos pelo critério de bom comportamento. “O trabalho dos agentes é fundamental para que essas ações de educação, trabalho e ressocialização aconteçam e cheguem a todo sistema”, disse o diretor Jucélio Barbosa.
O apenado Emanoel da Cruz, 32 anos, que participa do curso de pedreiro, está entusiasmado com a oportunidade. “Essa é a melhor coisa que já aconteceu em Alcaçuz. Uma nova chance para sair daqui uma pessoa melhor e conseguir um trabalho. Eu já conhecia um pouco do ofício, mas sem um certificado tudo é mais difícil. Só espero coisa boa com esse curso”, disse. O instrutor profissionalizante do Senai, Francisco das Chagas, explica o curso tem 160 horas aula e abrange temas como leitura de projeto e marcação de obras até a construção de paredes com amarras e pisos de cimento.
O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, explica que a política da gestão é o foco na segurança, mas com “trabalho e educação, como base para a transformação” do sistema penal. E os esforços dãp bons resultados em várias unidades do RN. Ele cita, por exemplo, o caso da retomada dos projetos de agricultura na Penitenciária Mário Negócio, em Mossoró, os vários cursos que estão sendo ofertados, inclusive de reforço para o Enem, e a procura de empresários para parcerias com o sistema penitenciário.
O contrato entre Senai e Seap, da ordem de R$ 245 mil, visa realizar cursos de eletricista instalador predial, pedreiro de alvenaria, pintor de obras, padeiro, mecânico de automóveis, pintor de automóveis, eletricista de automóveis e lanterneiro de automóveis. Alguns cursos contam com laboratórios montados em unidades móveis do Senai.
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