04/09/2019

PB: DONO DA COENCO FOI PRESO EM ABRIL/19 POR FRAUDE EM LICITAÇÃO

Empresário é preso em operação da PF deflagrada em João Pessoa


A Polícia Federal deflagrou nesta manhã desta quarta-feira (10) a ‘Operação Feudo’ com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos a partir de fraude em processo licitatório envolvendo recursos direcionados à obra de saneamento básico no município de Ministro Andreazza – RO. O trabalho conta com a participação de servidores da Controladoria-Geral da União – CGU visando robustecer os dados coletados. Na operação foi preso o empresário George Ramalho Barbosa, dono da empresa Coenco Construcões Empreendimentos E Comercio Ltda.

Em João Pessoa, equipes policiais estiveram no edifício Holanda’s Prime, localizado na Rua Nossa Senhora dos Navegantes, em Tambaú.

Não é a primeira vez que o empresário George Ramalho foi alvo de uma operação da PF. Ele já foi conduzido coercitivamente em 2016, na Operação Desumanidade, na cidade de Patos, que investigou fraudes em licitações em obras públicas e agora acabou preso também por fraudes em licitações em obras de saneamento básico.

As investigações tiveram início ainda em 2015, com a finalidade de apurar suposta prática de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva entre outros, tendo em vista notícia-crime de suposta fraude no caráter competitivo do processo licitatório das obras de implantação de saneamento básico no município supramencionado, o que foi confirmado no decorrer das investigações.

As análises indicam que os membros da ORCRIM agiram em conluio para direcionar o vencedor do milionário contrato da obra de saneamento básico do município.

O valor da licitação vencida pela empresa para execução do saneamento básico foi de R$ 18 milhões e até a presente data foram executados aproximadamente 65% dos serviços, porém já foram identificados aproximadamente R$ 3 milhões em prejuízos.

Mandados judiciais

A operação FEUDO consiste no cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão, 5 mandados de prisão preventiva e 4 mandados de prisão temporária nos Municípios de Cacoal, Ministro Andreazza e Santa Luzia no Estado de Rondônia e em João Pessoa no Estado da Paraíba, bem como a apreensão de bens.

Na Paraíba foram cumpridos 4 mandados de busca e um mandado de prisão.



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