18/09/2019

NATAL: VENEZUELANOS SEM MORADIA PEDEM DINHEIRO NAS RUAS

Sem moradia, venezuelanos refugiados pedem dinheiro nas ruas de Natal

Venezuelanos estão nos sinais de Natal pedindo dinheiro — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV CabugiWilame Matarazza e Inácio Tori carregavam cartazes em que pediam ajuda, enquanto tentavam conseguir dinheiro com os motoristas que trafegavam nesta quarta-feira (18) pela Avenida Engenheiro Roberto Freire, na Zona Sul de Natal. Os dois são refugiados venezuelanos e chegaram à capital potiguar há quatro dias. Segundo eles, pelo menos seis famílias estão na mesma situação, sem moradia.

Parte deste grupo de refugiados da Venezuela, formada por mulheres e crianças, se reuniu no semáforo do cruzamento entre a Avenida Prudente de Morais e a rua Mossoró, em Petrópolis, Zona Leste. Os pedidos são os mesmos.

Os estrangeiros dizem que entraram no Brasil há dois meses, por Roraima. De carona, foram até Fortaleza (CE) e chegaram a Natal em seguida. Todos estão hospedados em um hotel de baixo custo próximo à rodoviária, onde pagam R$ 20 por pessoa a diária.

Wilame Matarazza viajou sozinho para a capital potiguar. O estrangeiro conta que a esposa e os três filhos ainda estão no Ceará, contudo devem chegar no fim de semana para se juntar a ele.

Já Inácio Tori trouxe consigo os três filhos e a companheira. Tanto ele, quanto Wilame seguravam cartazes nesta manhã no sinal da feirinha de artesanato de Ponta Negra. Além de dinheiro, pediam comida, roupas, remédios e fraldas descartáveis. Os venezuelanos alegam que têm experiência na área da construção civil e querem emprego no setor.

O coordenador em Caicó do programa de interiorização do Governo Federal para imigrantes que fogem da crise na Venezuela, Gilclebson Araújo, diz que não manteve contato com os estrangeiros. Segundo ele, são acolhidos venezuelanos que entram no país já encaminhados pelo projeto.

Já Inácio Tori trouxe consigo os três filhos e a companheira. Tanto ele, quanto Wilame seguravam cartazes nesta manhã no sinal da feirinha de artesanato de Ponta Negra. Além de dinheiro, pediam comida, roupas, remédios e fraldas descartáveis. Os venezuelanos alegam que têm experiência na área da construção civil e querem emprego no setor.

O coordenador em Caicó do programa de interiorização do Governo Federal para imigrantes que fogem da crise na Venezuela, Gilclebson Araújo, diz que não manteve contato com os estrangeiros. Segundo ele, são acolhidos venezuelanos que entram no país já encaminhados pelo projeto.

G1

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