10/07/2019

VAGABUNDO: POR CRIME DE PEDOFILIA EX-CHEFE DA ONU É CONDENADO A 9 ANOS DE PRISÃO

Ex-chefe da ONU é condenado a 9 anos de prisão por pedofilia no Nepal

O ex-chefe da ONU, Peter Dalglish, foi condenado a 9 anos de prisão pelo abuso sexual de dois meninos nepaleses. O canadense de 62 anos, que trabalhou por décadas para várias organizações humanitárias, foi preso no ano passado. No momento de sua prisão, Dalglish foi flagrado com os dois meninos, de 12 e 14 anos, em seu quarto.

No mês passado, Dalglish foi considerado culpado por um tribunal nepalês. A investigação foi trabalhosa e longa. Contou com a colaboração de vários países e instâncias. Em abril de 2017, a organização de direitos das crianças Terre des Hommes, já havia recebido relatos de abusos de investigadores locais, mas não sabia que era Dalglish. A organização publicou uma nota e comentou que considera a condenação um “grande sucesso”.

Três meses antes da prisão de Dalglish, várias crianças de rua relataram abuso pelo canadense. Depois de ser seguido por duas semanas, ele foi pego em 7 de abril, em sua mansão, em Katike, no Nepal e flagrado com os dois meninos menores de idade em seu quarto.

O magistrado do Tribunal Regional de Kavre impôs hoje duas sentenças separadas à Dalglish. Uma de 9 e uma de 7 anos. Além das sentenças, o pedófilo deve pagar a ambos os meninos 500.000 rúpias, cerca de 7.280 dólares, como compensação pelo estupro.

Dalglish, que sempre negou a acusação, foi um dos fundadores da Street Kids International e trabalhou para várias agências de assistência, incluindo as Nações Unidas, em missões de ajuda humanitária no Afeganistão e na Libéria. Especialmente as crianças de rua tinham sua atenção.

Os investigadores disseram que, para cometer abuso sexual, Dalglish atraia crianças de famílias pobres, com promessas de educação, trabalho e viagens. Segundo autoridades do Nepal, a condenação do ex-chefe da ONU é apenas um primeiro passo para o combate do abuso sexual infantil no Nepal.

Ainda não está claro se Dalglish vai recorrer da condenação.

conexaopolítica

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