20/06/2019

RJ: PASTOR FOI ASSASSINADO PELOS SEUS PRÓPRIOS FILHOS

Filho da deputada Flordelis admite ter dado seis tiros no padrasto pastor no RJ, diz Polícia

Filho da deputada Flordelis (PSD), Flávio dos Santos, de 38 anos, admitiu ter matado a tiros o padrasto, o pastor Anderson do Carmo de Souza. Em depoimento à Polícia Civil nesta quinta-feira (20), ele afirmou ter disparado seis vezes - laudo do IML mostrou que a vítima tinha 30 perfurações no corpo.

Flávio dos Santos disse ainda que seu irmão mais novo – Lucas dos Santos, de 18 anos – teria ajudado a comprar a arma usada no crime. A motivação do assassinato e outras circunstâncias do crime ainda são apuradas pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).

Nesta quinta-feira (20), a Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido da Polícia Civil e determinou a prisão temporária de Lucas e Flávio. O pedido foi feito ao Judiciário após os investigadores realizarem uma acareação entre Flávio e Lucas.

Flordelis e o marido, pastor Anderson Carmo, morto na madrugada de domingo (16) — Foto: Reprodução/ FacebookAnteriormente, a Polícia Civil informou que Flávio dos Santos teria confirmado apenas que planejou a morte. No entanto, a equipe de reportagem da TV Globo confirmou que ele assumiu ter feito seis disparos. Ainda não está claro se os outros tiros foram disparados pelo irmão.

Lucas e Flávio já estavam detidos desde segunda-feira (17), porque tinham mandados de prisão pendentes por outros crimes. O pedido de prisão temporária, por homicídio qualificado.

Latrocínio é descartado

A polícia descartou hipótese de latrocínio – roubo seguido de morte – no caso do assassinato do pastor. Segundo a polícia, as imagens das câmeras de segurança da casa do pastor não mostram nenhum suspeito entrando ou saindo.

Na tarde desta quarta-feira (19), Flávio, que é filho biológico de Flordelos, prestou novo depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.

Agentes encontraram, na noite anterior, uma pistola em cima de um armário no quarto onde ele dormia. Para a polícia, a arma foi usada no crime.

Por volta das 20h, enquanto prestava depoimento, Flávio passou mal e precisou ser atendido por socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na delegacia.

G1

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