Sanções dos EUA levarão Venezuela à sua primeira escassez de gasolina
Sentada sobre a maior reserva de petróleo do mundo, a Venezuela está à beira de uma crise sem precedentes de desabastecimento de combustíveis. Motivada pelas sanções americanas contra a petroleira estatal PDVSA e agravada pela infraestrutura cada vez mais deteriorada de suas refinarias, o país onde a gasolina em abundância valia centavos está prestes a enfrentar o racionamento do produto.
O país sul-americano exportou em 2018 uma média de 1,24 milhão de barris de petróleo diários, dos quais desses por volta de 500.000 só para os Estados Unidos.
A dificuldade que a Venezuela deve enfrentar para encontrar outros compradores também deve se repetir no momento da busca por nações da qual importar petróleo leve, diesel e gasolina. Poucas empresas devem se mostrar dispostas a assumir o risco de, por exemplo, realizar o transporte das mercadorias para Caracas.
Segundo o Inter-American Dialogue, think-tank sediado em Washington, a PDVSA só tem por volta de mais duas semanas de reservas de combustível no país antes que episódios de desabastecimentos comecem a ser observados em todo o país.
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