Sem grandes atos, Cuba lembra dois anos da morte de Fidel Castro
A escadaria da Universidade de Havana, onde o pai da revolução cubana se formou em direito e tribuna usada em seus discursos acalorados, acolherá ao anoitecer a "vigília político-cultural Sempre Fidel", segundo a imprensa cubana.
Não se descarta a participação neste ato do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, ou do ex-presidente e atual líder do Partido Comunista (PCC, único), Raúl Castro, pois o governo não tem prevista até agora nenhuma comemoração.
Simultaneamente, outra vigília será realizada no polígono do Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, 900 km ao leste da capital cubana, que Fidel invadiu em 1953 à frente de uma centena de rebeldes, a fim de depor a ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958).
A Juventude Comunista, manancial do PCC, também convocou para este sábado uma "jornada nacional de trabalho voluntário" em tarefas de saneamento ou agrícolas, em homenagem a Fidel, morto em 25 de novembro de 2016, aos 90 anos, 48 deles no poder.
Dois anos depois, nenhuma rua, praça ou edifício leva o nome de Fidel nem foram erguidas estátuas ou monumentos em sua homenagem na ilha, obedecendo o repúdio ao culto de personalidades que defendeu e que o Parlamento referendou legalmente.
No entanto, o comandante em chefe é lembrado constantemente na imprensa, sob controle do Estado, e na vida cotidiana do país.
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