24/12/2017

ONU: NOVAS SANÇÕES CONTRA COREIA DO NORTE

Coreia do Norte: novas sanções da ONU são ‘ato de guerra’
 
Resultado de imagem para BANDEIRA DA COREIA DO NORTEO Ministério das Relações Exteriores norte-coreano afirmou neste domingo (24), e, comunicado, que as novas sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Coreia do Norte são um “ato de guerra e equivale a um bloqueio econômico completo contra o país”.
“Nós rejeitamos totalmente as últimas sanções da ONU como um ataque violento à soberania da nossa república e a um ato de guerra que destrói a paz e a estabilidade da península coreana e da região”, afirmou a chancelaria da Coreia do Norte, acrescentando: “Os Estados Unidos, completamente aterrorizados com os esforços para completar a força nuclear norte-coreana, estão cada vez mais frenéticos em impôr duras sanções e pressões sobre o nosso país.”
“Vamos continuar a consolidar a nossa defesa nuclear destinada a erradicar fundamentalmente as ameaças nucleares dos EUA, chantagem e movimentos hostis, estabelecendo o equilíbrio prático da força com os EUA”, finalizou o comunicado.

Sanções
Por unanimidade, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, na sexta-feira (22), novas sanções contra a Coreia do Norte por causa de seu programa nuclear e balístico.
As medidas incluem um limite às importações de petróleo refinado pelo país asiático e obrigam todos os norte-coreanos que trabalham em expedições marítimas a voltar para casa dentro de 12 meses.
No entanto, o texto não prevê ações ainda mais duras que eram buscadas pelos Estados Unidos, como a proibição total à importação de petróleo e o congelamento de todos os ativos internacionais do governo norte-coreano e de seu líder, Kim Jong-un.
As sanções são uma resposta ao lançamento de um míssil intercontinental realizado no fim de novembro. Segundo Pyongyang, o projétil seria capaz de atingir “todo o território” dos EUA. “A Coreia do Norte é o mais trágico exemplo do mal no mundo.
Quanto mais ela nos desafiar, mais nós a puniremos”, declarou a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.

Jornal do Brasil

Nenhum comentário: