11/06/2017

SEU ZEZITO E DONA DEZILDA, ETERNOS NAMORADOS!

Junto há 70 anos, casal com 13 filhos diz que segredo é 'ter jogo de cintura'


Entre risadas e lembranças, casal conta histórias do casamento  (Foto: Andréa Tavares/ G1 )As mãos não se separam há mais de meio século e estão sempre unidas em um firme aperto entrelaçado. Eles ainda andam de mãos dadas e fazem todas as refeições juntos. Uma rotina que os aposentados Dezilda, de 91 anos e Zezito, de 96, mantêm há 70 anos. O segredo para tanto tempo de união? “Ah, tem que ter muito jogo de cintura”, responde, sem titubear, seu Zezito. E dona Dezilda completa: "Só quem vai nos separar é a morte", diz, apaixonada.
A união que começou em 1947 rendeu frutos: 13 filhos, 25 netos e 20 bisnetos. Os dois são de Nova Cruz, cidade do interior do Rio Grande do Norte. Foi no Natal de 1944 que seu Zezito, em uma tentativa de se aproximar de dona Dezilda, chamou ela para passear em um parque de diversões que estava na cidade. Os dois brincavam num brinquedo popularmente conhecido como ‘canoa’, quando o primeiro beijo aconteceu. “Sorte que a canoa não virou”, brinca Dezilda. Desde então, não se desgrudaram mais.
“Ele tentou me impressionar dizendo que tinha dinheiro, me prometendo mil coisas, mas pra mim bastavam esses olhos verdes, que me cativaram”, disse Zezilda. A doce senhora completa a frase dizendo que o amor só vai aumentando com o passar dos anos.
Entre brincadeiras e revelações, o casal conta histórias enquanto dona Dezilda mostra um dos segredos que, segundo ela, ajudaram a conquistar o marido. “Eu que fiz esse bolo, esses biscoitos, esse brownie e essas raivinhas. Tudo receita de família. Esse é um dos segredos que conquistou esse aqui”, brinca ela, apontando para Zezito, que se delicia com um bolo.

A panela de pressão
E como nem tudo são flores, o casal relembra uma história que deixa um clima engraçado no ar. Enquanto seu Zezito conta, dona Dezilda balança o pé, incomodada, e se prepara para contestar a versão do marido. “Olhe, você conte essa história direito”, brinca a aposentada.
A história da panela de pressão é contada entre risos, brincadeiras e um clima nostálgico. Como presente do Dia dos Namorados, seu Zezito resolveu comprar uma panela de pressão como lembrança. “Era novidade e estava na moda”, conta entre risos.
Dona Dezilda disse que assim que recebeu o presente não falou nada, agradeceu e foi guardar a panela. “No outro dia, quando eu fui dar milho para as galinhas, lá estava a panela no galinheiro, servindo de prato para os bichos”, relembra zezito.
 Dezilda se defende: “Não gostei. Eu queria ganhar um perfume, uma joia, e ele me dá uma panela?! Botei lá no galinheiro e ele nunca mais me deu panela de presente”, conta.

O segredo do casamento
Ao folhear álbuns de fotografias, o casal revela o que fez a relação ser duradoura em tempos de 'casamentos descartáveis': respeito. “Nesses relacionamentos de hoje falta carinho, amor, tolerância e Deus”, critica Dezilda. "De vez em quando tem uma briguinha, mas acho que isso é normal", brinca Zezito.
Nesses 70 anos eles não se separaram nenhuma vez e contam que nunca tiveram uma briga feia."Claro que às vezes discordávamos um do outro, mas a gente pegava na mão um do outro e ficava tudo bem. Tem que entender o outro e se colocar no lugar dele, concluiu Zezito.
Os dois têm orgulho de dizer que sempre se deram bem, sendo amigos e companheiros antes de qualquer coisa. Para o casal, o segredo para a felicidade e o amor é muito simples " Se não houver perdão, desaparece tudo. Tem que ter compreensão, amizade e respeito”, ensina Zezito. 

G1 - RN

Um comentário:

Anônimo disse...

HOMENS COMO SEU ZEZITO DEIXOU DE EXISTIR JÁ FAZ UM BOM TEMPO. JÁ MULHERES COMO DONA DEZILDA AINDA TEM UM MONTE. ESPOSAS DOMÉSTICAS, SUBMISSAS E QUE AINDA SÓ ANDAM OLHANDO PRA O CHÃO. ENQUANTO ISSO, SEUS MARIDOS... VIVA A FARSA QUE SE CHAMA CASAMENTO.