11/06/2017

MUDA-SE AS SIGLAS, MAS OS CANALHAS SÃO OS MESMOS!

Partidos trocam de nome para superar o desgaste generalizado da política


Ninguém duvida que o modelo de representação por partidos e lideranças que surgiu no Brasil com a redemocratização desceu ralo abaixo com a recente torrente de delações e com o fluxo de propinas por ela revelado. Partidos — de todas as colorações — são vistos, hoje, como forças tóxicas, capazes de contaminar qualquer iniciativa, sendo expulsos de grandes manifestações e vetados em pequenas reuniões. Poucos líderes escapam da vala comum das citações de seus antigos financiadores.
Para fugir do barata-voa e tentar se conectar com o eleitor, os partidos tentam de tudo. A nova voga é mudar de nome, abandonando o costumeiro formato de siglas para adotar identidades com ares de modernidade, que passem uma ideia de que os tais partidos são, na verdade, movimentos. O PTdoB do combativo Silvio Costa se prepara para virar Avante; o PSL se metamorfoseou em Livres, e o PTN agora é o Podemos.

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