20/06/2017

MÉDICO OU CRIMINOSO?

Médico agride paciente por causa de suas posições políticas em São Paulo

Uma mulher fez um relato revoltante sobre um médico ginecologista que, por questões políticas, violentou-a durante um exame extremamente íntimo e delicado, oferecendo grande risco à saúde da paciente.
Já não é a primeira vez em que política e medicina se misturam, produzindo cenas lamentáveis, mas o caso mostrado pela TVT é um dos exemplos mais impactantes das consequências do fanatismo político.
Branca Alves de Farias foi ao profissional de saúde e, enquanto era examinada, viu o médico ficar fora de si ao saber do local em que a comerciante trabalha.
A reportagem mostra que Branca fazia um ultrassom transvaginal, no qual o ginecologista insere uma sonda através da vagina da paciente, para analisar órgãos internos como o útero.
É um momento no qual as mulheres estão expostas na maca diante do profissional, já que o exame é desconfortável. E justamente nesta hora, Branca viu o ginecologista iniciar uma verdadeira sessão de tortura e agressões contra ela.
A vítima relatou à mesma reportagem que, ao saber que ela trabalhava em um restaurante de um sindicato que é ligado a movimentos de esquerda, o médico ficou cada vez mais alterado.
“Ele começou a ficar vermelho, se irritando”, disse. “A comida do Lula tinha que por chumbinho”, disse o médico, entre outras frases de ódio e xingamentos que pronunciava aos gritos, de acordo com o relato de Branca.
Apesar de pedir calma, ela conta que o ginecologista introduzia a sonda de maneira mais violenta a cada momento, machucando-a, e que uma enfermeira que acompanhava o exame se virou de costas e não fez nada para ajudar a vítima.
O pesadelo só terminou quando o médico se enfureceu ao ponto de largar a sonda no chão e sair da sala.
Ela disse à TVT que registrou um boletim de ocorrência contra o ginecologista.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública confirma que está investigando o caso:
“A Polícia Civil de São Bernardo do Campo esclarece que a lesão corporal sofrida pela vítima, em maio desse ano, é investigada por meio de inquérito policial pela Delegacia de Defesa da Mulher do município. Diligências estão em andamento visando o esclarecimento do caso“, diz a nota.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirmou que também apura os fatos.
“O Cremesp informa que abriu sindicância para apurar as denúncias apresentadas pela reportagem. A sindicância tramita em sigilo processual previsto em Lei e leva de seis meses a dois anos para ser concluída“, diz a nota da assessoria de imprensa da entidade.

Fonte: Pragmatismo Político

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