27/06/2017

LAUDO APONTA SERVIDOR MENTALMENTE CAPAZ

Servidor que atirou em chefes do MPRN estava mentalmente capaz, aponta laudo

Servidor Guilherme Wanderley foi preso no dia 25 de março, após se apresentar à polícia. Atualmente, está em clínica psiquiátrica. (Foto: Carlos Lima/Inter TV Cabugi)O Conselho Nacional do Ministério Público julgou improcedente o incidente de insanidade mental do servidor do MPRN Guilherme Wanderley Lopes da Silva, seguindo laudo pericial, e o considerou imputável na época do crime, ou seja, em plenas condições psíquicas. No dia 24 de março deste ano, o servidor atirou contra o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, contra o procurador-geral adjunto, Jovino Sobrinho, e contra o promotor Wendell Beetoven, acertando os dois últimos.
Depois do atentado, além do processo na esfera criminal, Guilherme Wanderley virou alvo de processo administrativo disciplinar insaturado pela Corregedoria Nacional do CNMP. O laudo e a decisão do CNMP se referem ao processo administrativo.
Com a decisão do do plenário do CNMP, fica reconhecida a plena capacidade do servidor, na época do episódio, de entender o caráter ilícito do fato a ele atribuído. Além disso, foi retirada a suspensão do Processo Administrativo Disciplinar nº 228/2017-64, instaurado pela Corregedoria Nacional do Ministério Público, e determinado o regular prosseguimento.
Perícia realizada no dia 19 de maio, na sede do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte, concluiu pela imputabilidade do servidor. A junta médica designada para avaliação do processado foi composta por três médicos efetivos do Ministério Público da União.
O conselheiro Walter Agra destaca que o laudo pericial contém dados considerados essenciais pela comunidade de psiquiatras, como a identificação, as condições do exame, o histórico e antecedentes, o exame clínico e o diagnóstico.
Os disparos efetuados por Guilherme tinham como alvo o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, o procurador-geral adjunto de Justiça, Jovino Pereira, e o promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro Agra, tendo atingido os dois últimos. O servidor se apresentou à polícia no dia 25 de março e ficou preso por força de mandado de prisão.
Em maio, a Justiça do RN determinou que o servidor do Ministério Público fosse transferido para um manicômio judiciário. No dia 2 de junho, por falta de vagas no manicômio judicial, o servidor foi transferido para uma clínica psiquiátrica. A defesa de Guilherme alega que ele sofre de "transtornos psicológicos" e pediu a instauração de incidente de insanidade mental. O processo judicial contra ele foi suspenso até que seja concluída a investigação de problemas mentais do servidor. 

G1 - RN

Um comentário:

Anônimo disse...

Tem sanidade, mas atira ruim pra porra.