Graves problemas instalado no Hospital Municipal de Extremoz
Neste
sábado (10/06) estive visitando em Extremoz, o Hospital Maternidade Presidente
Café Filho. Na oportunidade, para minha surpresa, pude verificar uma enxurrada
de problemas existentes no hospital, os quais, nos leva a acreditar que está
existindo uma grande falta de experiência na gestão administrativa da Diretora do
hospital, e, principalmente da Secretária de Saúde.
Salientando
que verbas federais do Fundo Nacional de Saúde (FNS) estão sendo repassados
para o município de Extremoz mensalmente, desde o mês de janeiro (conforme imagem acima).
Pois
bem, irei descrever abaixo os problemas encontrados no hospital:
- O laboratório do hospital está em
funcionamento mínimo, atualmente não esta sendo realizados exames de urina e
exames de funções hepáticas, por falta de reagentes. Isso é humanamente
preocupante para um hospital de urgência, a falta de reagentes básicos e
equipamentos.
- Equipamentos sem manutenção, por
exemplo, o equipamento de Raios-X não esta funcionando. O hospital também esta
com deficiência de equipamentos, exemplo disso é a falta de equipamento de
medir pressão no setor de enfermagem, o que impossibilita o desenvolvimento do
trabalho dos profissionais no setor.
- Déficit grande de profissionais
Técnicos de Enfermagem. Já no setor de Serviços Gerais (ASG) está com
quantidade além do normal, 8 (oito) ASG por plantão, segundo relatos de
profissionais lotados no hospital. Isso esta acontecendo, após uma empresa
terceirizada assumir o controle desses profissionais na área hospitalar. O que
me foi relatado é a preocupação em relação de como foram contratados, pois não
passaram por treinamentos específicos para trabalharem com o setor hospitalar.
- Pacientes internados passam por uma
verdadeira falta de dignidade, pois não estão sendo fornecida alimentação para
os pacientes e seus acompanhantes, por falta de copa e nutricionista.
- O setor de Maternidade continua fechado.
O
município de Extremoz recebe mensalmente repasse de verba federal, que poderiam
servir para solucionar esses graves problemas, por se tratar de um hospital de urgência
e maternidade. Entre os meses de janeiro/2017 até junho/2017, o Fundo Nacional
de Saúde (FNS) repassou à Prefeitura a quantia de R$ 2.984.053,66 (dois milhões, novecentos e oitenta e quatro mil,
cinquenta e três reais e sessenta e seis centavos), distribuídos da
seguinte forma:
-
vigilância em Saúde: R$ 109.812,71
-
Atenção Básica: R$ 1.058.613,66
-
Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar: R$ 1.463.182,14
-
Investimento: R$ 299.420,00
-
Assistência Farmacêutica: R$ 55.025,15
Como
se pode ver e comprovar na tabela acima, extraída do site da FNS através
do
link (http://portalfns.saude.gov.br), é só clicar em "consulta de
pagamento consolidada" / no ano 2017 / estado Rio Grande do Norte /
Município Extremoz; e ver que verbas para a área da saúde esta sendo
repassado. E isso é o que mais nos
preocupa, sabermos que verbas têm, porém, será que falta gestão?
Diante
disso, podemos acreditar sim que a gestão na secretaria de saúde e no hospital
não está alinhada positivamente.
Esperamos
e torcemos que a Prefeitura de Extremoz venha desenvolver mecanismos urgentes
de solução para os problemas acima relatados, que realmente estão acontecendo
no hospital, para infelicidade da população de Extremoz, os quais são os únicos
afetados perante esta situação.
Blog do Talles Pinheiro
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