13/06/2017

BOLSONARO EM NATAL

“Militar meu, em guerra, não senta no banco dos réus”, diz Bolsonaro em Natal

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) esteve em Natal na semana passada e, na última sexta-feira 9, concedeu entrevista coletiva no Hotel Praiamar, em Ponta Negra, zona Sul de Natal. Ao longo da sabatina, o parlamentar, que é pré-candidato assumido à Presidência da República nas eleições de 2018, abordou diversas temas que foram das suas polêmicas opiniões sobre os homossexuais até mesmo ao cenário de corrupção no Brasil.
Recentemente, o Rio Grande do Norte atingiu a marca de 1 mil homicídios em menos de seis meses no ano de 2017. O dado, que até então era desconhecido pelo deputado, foi apresentado. Com base nisso, ele deu seu parecer sobre a segurança pública brasileira, mais um dos temas abordados na coletiva e que é o carro-chefe da sua campanha à Presidência. Em suma, o parlamentar apresentou alguns de seus projetos para melhorar o cenário.
“Eu acho que a gente precisa dar maneiras para o policial trabalhar de uma forma que ele não seja condenado. O Brasil está em guerra, e militar meu, em guerra, jamais vai sentar no banco dos réus. Tem que dar essa retaguarda jurídica ao policial. A segurança pública é dever do estado, mas todos nós somos responsáveis”, contou o deputado, que é cristão declarado.
Em seguida, Bolsonaro voltou a defender a legalidade do porte de arma para pessoas comuns. Esta, inclusive, é uma das maiores polêmicas registradas pelo deputado desde que ele passou a ter proporções maiores na mídia (nos últimos quatro, cinco anos). Para exemplificar seu pensamento, o deputado citou a reportagem presente na coletiva.
“Imaginemos vocês, jornalistas. Vocês sabem que se começarem a fazer certas matérias para ofender grupos criminais poderão morrer dentro de casa, né? Sem chance de defesa. Com uma arma vocês poderiam defender suas vidas. Infelizmente, o Brasil hoje está muito mais preocupado com quem tá preso do que com quem tá no cemitério. Um policial olha torto pra um vagabundo e isso é contra a lei. O cara mata a mãe e no Dia das Mães ganha a liberdade. Inadmissível. Tem que mudar!”, completou.

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