Foi uma cena capaz de eletrizar os pouco afeitos ao caráter teatral da política. Enquanto Rodrigo Maia (DEM-RJ) tentava dar início ao seu discurso como candidato à presidência da Câmara, o deputado Sílvio Costa (PT do B-PE), famoso pelo vozeirão e pelos maus modos, o interrompia a todo instante e parecia disposto a agredi-lo fisicamente.
Até amigos de Costa, acostumados a vê-lo atacar furioso seus desafetos, temeram o pior. Costa estava inconformado porque Maia não aceitara sua candidatura avulsa ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara. Mas, afinal, Maia conseguiu discursar. E a primeira coisa que fez ao descer da tribuna foi procurar Costa. A troca de gentilezas entre eles só foi ouvida por um amigo de Maia.
– Sílvio, você é meu irmão – disse Maia.
– Eu nunca vi um irmão foder o outro – respondeu Costa.
– Mas às vezes é necessário – Maia retrucou.
Os dois se abraçaram e foram embora sorridentes.
Por Ricardo Noblat
Até amigos de Costa, acostumados a vê-lo atacar furioso seus desafetos, temeram o pior. Costa estava inconformado porque Maia não aceitara sua candidatura avulsa ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara. Mas, afinal, Maia conseguiu discursar. E a primeira coisa que fez ao descer da tribuna foi procurar Costa. A troca de gentilezas entre eles só foi ouvida por um amigo de Maia.
– Sílvio, você é meu irmão – disse Maia.
– Eu nunca vi um irmão foder o outro – respondeu Costa.
– Mas às vezes é necessário – Maia retrucou.
Os dois se abraçaram e foram embora sorridentes.
Por Ricardo Noblat
Nenhum comentário:
Postar um comentário